Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Jogador que chutou árbitro na cabeça na Série A2 do Gauchão vai a júri

    Atleta William Ribeiro é acusado de tentativa de homicídio qualificado com motivo fútil

    Carolina FigueiredoLéo Lopesda CNN , em São Paulo

    Acontece nesta terça-feira (7) o júri do jogador de futebol que agrediu um árbitro durante partida da Série A2 do Campeonato Gaúcho, em outubro do ano passado.

    O atleta William Ribeiro é acusado de tentativa de homicídio qualificado com motivo fútil. Ele deu um soco e um chute na cabeça do árbitro Rodrigo Crivellaro, que desmaiou e precisou ser levado a um hospital.

    O júri começou por volta das 9h desta terça no Foro de Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul.

    Durante seu interrogatório, William confessou que “realmente agrediu” o árbitro, errou, mas “jamais” teve intenção de causar a morte. Ele se voltou à plateia, onde estava Crivellaro, e pediu desculpas pelas agressões.

    Jogador que chutou árbitro na cabeça na Série A2 do Gauchão é interrogado
    Jogador que chutou árbitro na cabeça na Série A2 do Gauchão é interrogado / TJRS

    Em seguida, o promotor Pedro Rui da Fontoura afirmou ao júri que William “não pode estar em um campo de futebol”.

    O advogado Daniel Tonetto, que representa o árbitro Rodrigo Crivellaro como assistente de acusação, pediu a condenação do jogador.

    O Ministério Público denunciou o jogador em 24 novembro do ano passado, mas ele responde em liberdade ao processo.

    O júri desta terça foi pausado para almoço entre 12h e 13h, e retomado por volta de 13h15 com a fala da advogada Ana Paula Cordeiro Krug, que defende William.

    https://twitter.com/TJRSaovivo/status/1622992355476353033

    A agressão ocorreu no dia 4 de outubro do ano passado, durante partida entre Guarani e o São Paulo de Rio Grande, Ribeiro, atleta do São Paulo, deu um soco no árbitro e um chute em sua cabeça enquanto ele já estava caído no chão.  Crivellaro chegou a desmaiar e foi levado para o hospital.

    O Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS) decidiu no dia 18 de outubro pela suspensão de 730 dias ao jogador.

    O júri do jogador deveria ter acontecido em 24 de novembro do ano passado, mas foi cancelado na véspera a pedido da defesa, que apresentou atestado médico recomendando isolamento do réu por ter tido contato com uma pessoa infectada com Covid-19.

    A pena para homicídio qualificado prevista no Código Penal é de 12 a 30 anos de reclusão. Como o árbitro não morreu, poderá haver diminuição de um a dois terços.

    Tópicos