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    Conmebol multa Boca Juniors em US$ 30 mil por ato racista à torcida do Corinthians

    Aficionado da equipe argentina imitou um macaco no setor Sul da Neo Química Arena e acabou preso; ele foi posteriormente liberado, após pagamento de fiança

    Torcedor do Boca Juniors acusado de imitar um macaco na Neo Química Arena, em São Paulo
    Torcedor do Boca Juniors acusado de imitar um macaco na Neo Química Arena, em São Paulo Ale Vianna/W9 Press/Estadão Conteúdo (26.abr.2022)

    Douglas Portoda CNN

    em São Paulo

    Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) multou, nesta segunda-feira (23), o Boca Juniors em US$ 30 mil (R$ 144 mil, na atual cotação) por ato racista de um aficionado do clube contra a torcida do Corinthians, durante a partida vencida pela equipe paulista por 2 a 0, em 26 de abril, na Neo Química Arena, em São Paulo.

    Na ocasião, o homem imitava um macaco no setor Sul do estádio e foi conduzido para o Departamento de Operações Estratégicas da Polícia Civil, onde foi indiciado por injúria racial, após denúncia de corintianos. Ele foi solto um dia depois após pagamento de fiança.

    “Conforme a legislação vigente, foi arbitrada fiança que foi apresentada e o autor liberado”, informou à CNN a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo na ocasião.

    Segundo a Conmebol, o valor da multa será debitado dos direitos televisivos e de patrocinadores que seriam pagos futuramente. A entidade ainda informou que será aplicado o código de reincidência ao time argentino caso venha a ocorrer uma infração da mesma natureza.

    Entretanto, na última partida entre Corinthians e Boca Juniors, em 17 de maio, um outro torcedor foi filmado fazendo os mesmos gestos de macaco direcionado aos alvinegros que estavam no setor visitante do estádio La Bombonera, em Buenos Aires.

    As regras da Confederação haviam sido endurecidas, em 9 de maio, e a multa mínima a ser aplicada a clubes ou associação em que o torcedor infringir a regra, passaria a ser de US$ 100 mil.

    Mas aos argentinos foi aplicado o valor antigo, de US$ 30 mil. O mesmo aconteceu com o Emelec, do Equador, por um caso semelhante contra torcedores do Palmeiras.