Brasil iguala recorde de medalhas nas Olimpíadas de 2020; país garante 19 pódios
Delegação brasileira já tem o mesmo número de conquistas alcançado nos Jogos do Rio em 2016


O Brasil igualou o recorde de medalhas em uma edição dos Jogos Olímpicos. Com a prata de Pedro Barros no skate park na madrugada desta quinta-feira (5), a delegação do país soma agora 19 medalhas garantidas nas Olimpíadas de 2020, mesma marca alcançada no Rio-2016.
O Brasil possui quatro ouros, quatro pratas e oito bronzes. Além disso, tem outros três pódios garantidos – um no futebol e dois no boxe. A seleção brasileira está na final do futebol masculino, o que assegura ao menos a prata, mesma situação de Beatriz Ferreira e de Hebert Conceição no boxe.
O desempenho já é o melhor de uma delegação do país em Olimpíadas disputadas no exterior. E pode se tornar o melhor da história se novas medalhas forem obtidas em Tóquio até o fim da semana, quando os Jogos se encerram.
Em relação às medalhas de ouro, falta uma para igualar a quantidade de Atenas-2004 e restam três para se equiparar às sete do Rio.
Novidades, surfe e skate impulsionam o Brasil
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Italo Ferreira conquistou o primeiro ouro do Brasil nas Olimpíadas 2020 no surfe • Francisco Seco - 27.jul.2021/AP
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Kelvin Hoefler conquistou a primeira medalha do Brasil nas Olimpíadas 2020, ganhando a prata no skate street • Ben Curtis - 25.jul.2021/AP
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Rayssa Leal, medalhista de prata no skate street das Olimpíadas 2020 • Wander Roberto - 26.jul.2021/COB
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Pedro Barros garantiu a prata no skate park – 19ª medalha do país nos Jogos de Tóquio • Gaspar Nóbrega - 5.ago.2021/COB
Disputados pela primeira vez nas Olimpíadas, o surfe e o skate ajudaram o Brasil a engordar seu quadro de medalhas. Apesar de alguns resultados ruins, as duas modalidades renderam quatro pódios à delegação brasileira.
Ítalo Ferreira ficou com o ouro no surfe. No skate, além de Pedro Barros, Rayssa Leal levou a prata na modalidade street e se tornou, aos 13 anos, a medalhista mais jovem da história do país. Na mesma modalidade, Kelvin Hoefler também faturou a prata.
Os dois novos esportes ajudaram a compensar desempenhos ruins como o do vôlei de praia do Brasil, que ficou sem medalha pela primeira vez na história.
Recorde de medalhas das mulheres
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Rebeca Andrade garantiu um ouro e uma prata nos Jogos de 2020 • Ashley Landis - 2.ago.2021/AP
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Rebeca conquistou a prata na ginástica artística individual geral • Gregory Bull - 29.jul.2021/AP
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Na final do salto, Rebeca fez duas boas apresentações e levou o ouro • Laurence Griffiths - 1.ago.2021/Getty Images
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Kahena Kunze (E) e Martine Grael com a medalha de ouro e a bandeira brasileira no pódio olímpico • Jonne Roriz - 3.ago.2021/COB
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Martine e Kahena se tornaram bicampeãs olímpicas na classe 49erFX da vela • Gregorio Borgia - 3.ago.2021/AP
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Ana Marcela Cunha se emociona com a vitória na maratona aquática em Tóquio • Jonne Roriz - 4.agp.2021/COB
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Ana Marcela Cunha conquistou a medalha de ouro para o Brasil na maratona aquática feminina (10km) • Jonne Roriz - 4.agp.2021/COB
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Mayra Aguiar, do judô, conquistou seu terceiro bronze em Olimpíadas ao ficar em 3ª na categoria até 78 kg • Vincent Thian - 29.jul.2021/AP
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Luisa Stefani e Laura Pigossi mostram placar final da partida contra as russas que valeu o bronze • Rafael Bello - 31.jul.2021/COB
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Laura Pigossi (E) e Luisa Stefani durante cerimônia de premiação do tênis • Wander Roberto - 1.ago2021/COB
O desempenho das mulheres também impulsionou as conquistas do Brasil em Tóquio. As atletas do país somam oito pódios, o que representa um recorde histórico. Até então, as sete medalhas trazidas de Pequim-2008 eram o número mais alto em disputas femininas.
A ginasta Rebeca Andrade se tornou a primeira brasileira a conquistar duas medalhas em uma edição só dos Jogos. Ela foi ouro no salto e prata no individual geral da ginástica artística.
Martine Grael e Kahena Kunze se tornaram bicampeãs olímpicas na classe 49erFX da vela. Ana Marcela Cunha conquistou a medalha de ouro inédita na maratona aquática.
A judoca Mayra Aguiar também conseguiu um feito em Tóquio: tornou-se a primeira brasileira a conquistar três medalhas olímpicas. Ela foi bronze na categoria até 78 kg, mesma medalha que faturou em Londres-2012 e no Rio-2016.
As mulheres também foram responsáveis pela maior surpresa brasileira nas Olimpíadas de 2020. Inscritas em cima da hora na competição, Laura Pigossi e Luisa Stefani levaram o bronze nas duplas de tênis, com uma virada no final do jogo que valia o terceiro lugar.
Medalhas em esportes tradicionais
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Daniel Cargnin comemora a medalha de bronze na categoria até 66kg do judô • Gaspar Nóbrega - 25.jul.2021/COB
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Fratus selebra a medalha de bronze com a terceira colocação nos 50m livre • Jonne Roriz/COB
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Fernando Scheffer ganhou um bronze para a natação brasileira, na prova dos 200m livre • CBDA/Divulgação (27.jul.2021)
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Abner Teixeira recebe a medalha de bronze conquista no peso-pesado do boxe • Jonne Roriz/COB/Divulgação
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No pódio, Alison dos Santos mostra o bronze conquistado nos 400m com barreiras • Francisco Seco - 3.ago.2021/AP
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Depois de conquistar bronze no salto com vara na terça (3), Thiago Braz subiu ao pódio na quarta-feira (4) • Júlio César Guimarães - 4.ago.2021/COB
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Pugilista Beatriz Ferreira (D) disputará medalha de ouro • Themba Hadebe - 30.jul.2021/AP
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Hebert Sousa também está na final do boxe e lutará pelo ouro • Júlio César Guimarães - 1.ago.2021/COB
O Brasil manteve a tradição de trazer medalhas em esportes como judô, natação e atletismo. Além de Mayra, Daniel Cargnin foi bronze no tatame.
O bronze também saiu para os nadadores Fernando Scheffer e Bruno Fratus e para dois representantes do atletismo: Alison dos Santos e Thiago Braz.
No boxe, o Brasil assegurou três medalhas, igualando a quantidade de Londres-2012. Além dos finalistas Bia Ferreira e Hebert Conceição, o peso-pesado Abner Teixeira ficou com o bronze.