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    Winona Ryder diz que atuar “não significa se inscrever para ser pessoa pública”

    Atriz não concorda com a exposição que artistas ganham na mídia por apenas fazer seu trabalho

    Marina Toledoda CNN

    A atriz Winona Ryder, 52, disse que, se tivesse que começar a carreira agora, provavelmente não escolheria Hollywood. Para ela, a exigência de abdicar da privacidade que o estrelato moderno exige é incompatível com uma vida bem vivida.

    “Não consigo imaginar que seria atriz. Eu amei tanto [o programa de TV] ‘Pessoas Normais’, e então vi essas fotos de paparazzi do ator [Paul Mescal] indo para a loja de shorts e eu realmente pensei: ‘Esse pobre rapaz!’”, contou em entrevista à revista Esquire.

    “Não concordo com a teoria de que atuar significa se inscrever para ser essa pessoa pública. Não acho que sejam a mesma coisa. Não parece certo para mim”, acrescentou.

    Ryder começou a carreira na década de 1980, chegado ao auge nos anos 1990. Ela ganhou fama em um período em que as redes sociais não existiam, mas que os paparazzis eram mais presentes do que nunca. À Esquire, a atriz também revelou ter sofrido assédio sexual ao longo dos anos.

    Com mais de 50 créditos no currículo, Ryder já recebeu duas indicações ao Oscar. Entre seus principais trabalhos, estão: “Os Fantasmas Se Divertem” (1988), “Adoráveis Mulheres” (1994), Alien, A Ressurreição, “Garota Interrompida” (1999) e mais. Ela está prestes a estrear uma sequência do primeiro título: “Os Fantasmas Ainda Se Divertem”, previsto para chegar aos cinemas em 5 de setembro.

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