Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    William Friedkin, diretor de “O Exorcista”, morre aos 87 anos

    Friedkin ganhou o Oscar de melhor diretor por “French Connection” (Operação França) em 1972

    William Friedkin participa de sessão de fotos de 'The Devil And Father Amorth' durante o 74º Festival de Cinema de Veneza no Sala Casino, em 31 de agosto de 2017, em Veneza, Itália
    William Friedkin participa de sessão de fotos de 'The Devil And Father Amorth' durante o 74º Festival de Cinema de Veneza no Sala Casino, em 31 de agosto de 2017, em Veneza, Itália Dominique Charriau/WireImage

    Dan Hechingda CNN

    William Friedkin, diretor de filmes icônicos dos anos 1970, incluindo “The French Connection” (Operação França) e “The Exorcist” (O Exorcista), morreu aos 87 anos, informou sua mulher, Sherry Lansing, ex-CEO da Paramount Pictures, ao “The Hollywood Reporter” nesta segunda-feira (7).

    Friedkin ganhou o Oscar de melhor diretor por “Operação França” em 1972, sendo indicado ao mesmo troféu novamente dois anos depois pelo longa de terror “O Exorcista”, sucesso que desafiou o gênero que acumulou dez indicações e duas estatuetas.

    VÍDEO — Novo museu da Academia do Oscar traz memórias do cinema; conheça

    O primeiro crédito de direção de Friedkin veio em 1965, com o documentário “The Bold Men”, mas foi “The Boys in the Band” (Os Rapazes da Banda) — ainda considerado à frente de seu tempo em termos de explorar temas sobre homossexualidade no cinema –, de 1970, que iniciou uma era de ouro para o cineasta.

    Outros títulos notáveis na obra de Friedkin incluem “Cruising”, de 1980, estrelado por Al Pacino, e “To Live and Die in L.A.” (Viver e Morrer em Los Angeles), de 1985, com Willem Dafoe.

    Ele também dirigiu “Bug” (Possuídos), de 2006, com Ashley Judd, Michael Shannon e Harry Connick Jr., e “Rules of Engagement”,de 2000, com Tommy Lee Jones e Samuel L. Jackson.

    Um de seus trabalhos de menor sucesso foi “Jade”, estrelado por David Carus e Linda Fiorentino, um notório thriller erótico que fracassou, de 1995.

    O trabalho mais recente de Friedkin como diretor foi “The Devil and Father Amorth” (O Diabo e o Padre Amorth), de 2017. Ele também tinha um filme ainda a ser lançado — “The Caine Mutiny Court-Martial”, estrelado por Kiefer Sutherland, Jason Clarke e Jake Lacy, de acordo com sua página IMDb.

    Como prova do impacto duradouro de “O Exorcista” de Friedkin, que foi baseado no romance de William Peter Blatty, a franquia está programada para lançar um novo capítulo em outubro, 50 anos após o primeiro filme, apresentando o retorno do original estrela do filme Ellen Burstyn.

    Curiosamente, Friedkin disse uma vez ao Cinephilia Beyond que sua intenção original não era nem mesmo fazer um filme de terror com “O Exorcista”.

    “Reconheço que o público há gerações o considera um filme de terror. Não vou negar isso, mas, quando decidi fazê-lo, o roteirista e eu nunca tivemos a ideia de que fosse um filme de terror. Pensamos nisso como uma história poderosa, emocional e perturbadora”, observou.

    Ele também falou com a NPR no 40º aniversário de “O Exorcista” em 2013, no qual revelou que estava longe de ser a primeira escolha para dirigir a história de possessão satânica.

    “Aquele filme, antes de chegar a mim, foi recusado por Stanley Kubrick, Arthur Penn e Mike Nichols. Eu era o ‘último homem em pé’, e eles tomaram a decisão logo depois que ganhei o Oscar por ‘The French Connection'”.

    Friedkin foi casado quatro vezes: com a célebre atriz francesa Jeanne Moreau, de 1977 a 1979; a atriz britânica Lesley-Anne Down, de 1982 a 1985; a jornalista de transmissão Kelly Lange de 1987 a 1990; e a produtora de cinema de Hollywood Sherry Lansing, com quem foi casado de 1991 até sua morte.

    Ele deixa a mulher e dois filhos, Jackson e Cedric Friedkin.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

    versão original