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    Veja os cinco melhores shows no ‘Halftime Show’ do Super Bowl

    Lista feita pela CNN Espanhol traz as apresentações mais impactantes do evento esportivo

    Marysabel E. Huston-Crespo

    O Halftime Show do Super Bowl é um dos maiores eventos musicais do ano. Embora ocorra no meio de um evento esportivo, os fãs de futebol americano – e outros que podem não gostar da modalidade – sintonizam para assistir a apresentação musical.

    Este é o momento em que, mesmo em meio ao jogo, um artista – com ou sem convidados – oferece a experiência de um concerto, mas num tempo limitado: cerca de 13 minutos.

    Em 2024, o ‘Halftime Show’ será liderado pelo artista vencedor do Grammy Usher.

    “É uma honra tirar da minha lista de desejos a apresentação do Super Bowl. Mal posso esperar para trazer ao mundo um show diferente de tudo que já foi visto antes”, disse Usher em comunicado, acrescentando: “Obrigado aos fãs e a todos que tornaram esta oportunidade possível. Vejo você muito em breve.”

    Mas quais foram as melhores apresentações?

    Veja a seleção do Zona Pop CNN.

    Prince (2007)

    Nem mesmo a chuva conseguiu impedir o icônico Prince de se apresentar no ‘Halftime Show’ em 2007. Este é considerado pela mídia, como a revista Billboard, como o melhor desempenho da história do Super Bowl.

    E se não basta ver o artista multifacetado executar seus sucessos sob a chuva implacável de Miami, então você tem gostos muito difíceis de satisfazer.

    Em um vídeo que a Liga de Futebol Americano, a NFL, compartilhou em seu canal no YouTube, dizem que dada a previsão do tempo, Prince disse que não só poderia se apresentar na chuva, mas que gostaria que chovesse ainda mais.

    “Você consegue fazer chover mais?” foram as palavras do cantor, segundo a NFL.
    A atmosfera nunca foi tão apropriada para cantar “Purple Rain”. A escolha não poderia ser outra senão o símbolo pelo qual o artista era conhecido e pelo qual em 1993 mudou de nome.

    Guitarras elétricas, música ao vivo, microfones, fogos de artifício, palco escorregadio… nada, nem mesmo a chuva, poderiam apagar o funk de Prince.

    Michael Jackson (1993)

    É incrível pensar que já se passaram três décadas desde que aconteceu essa apresentação. Elala entra na lista justamente porque foi o show do intervalo que estabeleceu um novo padrão para futuros artistas.

    A página do Hollywood Reporter afirmou em 2021 que este show do Rei do Pop marcou um antes e um depois.

    A publicação explicou que antes de Michael Jackson, o show do intervalo era um elemento secundário, sem importância, onde só se viam bandas universitárias e artistas que estavam no fim de suas carreiras.

    Se você é um daqueles que está descobrindo esta apresentação, ela pode não ser tão majestosa quanto as que vimos em meados da década de 2010 ou nesta década. Por ter sido realizado no Rose Bowl, em Pasadena, Califórnia, e devido à diferença de horário, o show ocorreu em plena luz do dia e, portanto, não foi possível fazer uma exibição visual espetacular de luzes como temos visto nos últimos anos.

    No entanto, Michael Jackson não precisava de nada disso. O Rei do Pop surpreendeu os espectadores com suas qualidades vocais impecáveis, suas coreografias icônicas e por ser talvez uma das poucas pessoas que consegue ficar imóvel no palco por um minuto e meio sem cantar e sem ser vaiado massivamente.

    Shakira e JLo (2020)

    Talvez seja discutível que este desempenho no intervalo seja o terceiro da nossa lista. Porém, tem um fator de nostalgia e representatividade.

    Nostalgia porque era o show do intervalo antes do mundo mudar com o novo coronavírus. Foi realizado algumas semanas depois que o mundo parou e durante um ano muitas pessoas e artistas não puderam se apresentar ou assistir a shows.

    Representação porque duas latinas ficaram encarregadas de iluminar a festa: Shakira e Jennifer Lopez. Contaram ainda com a participação de J Balvin e Bad Bunny, dois dos artistas urbanos mais ouvidos dos últimos anos.

    Emme Maribel Muñiz cantou com a mãe, Jennifer Lopez, um de seus maiores sucessos “Let’s Get Loud”, além de “Born in the US”, de Bruce Springsteen.
    Além de ser uma celebração da carreira dessas duas mulheres, o show também lançou farpas à política estadunidense. Entre as questões criticadas estava o trancamento de crianças migrantes em jaulas na fronteira entre os Estados Unidos e o México.

    Dr. Dre e companhia (2022)

    Da lista de apresentações esta é a mais recente. Aconteceu há apenas um ano. Dr. Dre ficou encarregado de carregar o show do intervalo nos ombros, mas ele não fez isso sozinho.

    O show, que foi uma homenagem ao hip-hop, contou com a participação de Snoop Dogg, Eminem, Mary J. Blige, Kendrick Lamar e 50 Cent. E isso foi pura nostalgia, pelo menos para as gerações Y (os famosos millennials) e para a Geração X (nascidas entre 1965 e 1980).

    O melhor do hip-hop dos anos 1990 e início dos anos 2000 foi compactado em um show de menos de 15 minutos.

    Através de imagens aéreas, Dr. Dre e companhia nos levaram às ruas de Compton. Músicas como “California Love”, de Tupac, em clara referência ao estado onde foi realizada a final da NFL, foram tocadas no show. Também ouvimos o Dr. Dre apresentar um de seus clássicos, “Still D.R.E.”

    Ninguém será capaz de esquecer 50 Cent (e os memes) quando ele apareceu de cabeça para baixo cantando “In Da Club”. Nem quando Eminem se ajoelhou, uma homenagem ao polêmico protesto do ex-quarterback do 49ers, Colin Kaepernick, durante o hino nacional dos Estados Unidos.

    Lady Gaga (2017)

    Encerramos nossa lista dos cinco melhores shows do intervalo com a atuação de Lady Gaga no Super Bowl 51.

    Gaga sendo Gaga não iria passar despercebida e o show começou na cobertura do NRG Stadium em Houston, Texas, ao lado de uma constelação de drones que pintavam a bandeira dos EUA no céu. Do alto, ela executou um clássico da cultura do país, “God Bless America”. Mais tarde, a cantora apareceu descendo para o campo

    E não, Lady Gaga não pulou do telhado do estádio, essa parte da performance foi pré-gravada.

    A própria NFL em seu canal no YouTube descreve a apresentação como um dos shows mais acrobáticos e incríveis do intervalo.

    Foram 13 minutos de “exageros” de Lady Gaga, junto com um denso grupo de dança e outra Gaga voando sobre o palco.

    A cantora vencedora do Oscar cantou seus sucessos até então, incluindo “Poker Face”, “Born This Way”, “Just Dance” e encerrou com “Bad Romance”.

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