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    Universidade de Yale oferece curso sobre engajamento político de Beyoncé

    Curso usará "portal" para os alunos aprenderem sobre intelectuais afroamericanos, de Frederick Douglass a Toni Morrison

    Flávio Ismerimda CNN

    A Universidade de Yale, localizada no estado norte-americano de Connecticut, oferecerá um curso sobre o engajamento político e social da cantora Beyoncé, 43, no ano que vem. A proposta é usar o legado musical da voz de “Crazy In Love” e “Break My Soul” para apresentar intelectuais negros como Frederick Douglass e Toni Morrison.

    O curso “Beyoncé Makes History: Black Radical Tradition, Culture, Theory & Politics Through Music” (do inglês, Beyoncé Faz História: Tradição Radical Negra, Cultura, teoria e Política Através da Música) será ministrado por Daphne Brooks, do departamento de estudos afroamericanos de Yale, conforme anunciado pelo Yale Daily News, periódico interno da universidade.

    Ao veículo, Brooks contou que o projeto nasceu de um curso anterior dado por ela na Universidade de Princeton sobre mulheres negras na música norte-americana. Analisando a produção musical de Beyoncé de 2013 para cá, a professora quer mostrar o impacto da cantora na política e nas discussões sociais dos Estados Unidos. O campo amostral vai do álbum “Beyoncé”, de 2013, ao “Cowboy Carter”, que fez de Beyoncé a recordista de indicações de toda a história do Grammy Awards.

    “O número de avanços e inovações que ela executou e a maneira como ela entrelaçou história, política e engajamentos realmente significativos com a vida cultural negra em sua estética de performance e o uso de sua voz como um portal para pensar sobre história e política — simplesmente não há ninguém como ela”, defendeu Brooks.

    “2013 foi realmente um momento decisivo em que ela articulou suas crenças no feminismo negro”, disse Brooks. “[Em ‘Flawless’], foi a primeira vez que uma artista pop usou trechos sonoros de uma feminista negra como Chimamanda Ngozi Adichie. Ficou mais sobre ‘Vamos produzir músicas de clube que também estejam galvanizando nossa capacidade de pensar radicalmente sobre o estado da libertação’.”

    A professora destaca ainda as citações a outras intelectuais e referências feministas negras na obra de Beyoncé, como Josephine Baker, Diana Ross, Betty Davis e Grace Jones.

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