“Um Espião Infiltrado”: criador conta como transformou doc em comédia da Netflix

A nova comédia da Netflix, “Um Espião Infiltrado“, é inspirada no documentário indicado ao “Agente Duplo“, que relata como um homem se infiltrou em um asilo para denunciar maus-tratos a idosos. O tema do documentário é bastante sério, então como ele serviu de base para a criação de uma série de comédia?

Segundo Mike Schur, criador da série de streaming, tudo começou quando ele foi convidado a assistir ao documentário indicado ao Oscar. “A premissa é, por si só, engraçada: um homem com mais de 80 anos responde a um anúncio e se torna assistente de um detetive disfarçado. Só essa ideia já é hilária”, contou ele à CNN.

No entanto, Schur destaca que o que torna a história da série realmente interessante é como a decisão de Charles (interpretado por Ted Danson) transforma sua vida. “Essa escolha lhe traz mais amor, alegria, companheirismo, admiração e felicidade do que ele jamais poderia imaginar. É uma grande jornada para o personagem”, afirma.

A história acompanha de “Um Espião Infiltrado” acompanha Charles (Danson) um professor aposentado que, desde a morte de sua esposa há um ano, vive sem grandes perspectivas. Preso a uma rotina monótona e com a relação cada vez mais distante de sua filha, ele se depara com o anúncio em busca de um detetive particular.

“Meu parceiro de produção, Morgan Sackett, sugeriu que adaptássemos a história com o Ted no papel principal. Assim que ele falou isso, eu vi tudo com clareza”, contou.

“Pude imaginar como expandir a história, adicionar personagens e enriquecer a narrativa, sem mudar a essência. Continuaria sendo sobre um homem que toma uma decisão simples, mas um pouco louca— que leva a mudanças inesperadas e interessantes em sua vida.”

O criador também revelou à CNN como espera que a produção aborde a temática do etarismo de uma maneira sutil e significativa.

Assista ao trailer de “Um Espião Infiltrado”:

Um Espião Infiltrado | Trailer oficial | Netflix

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