Teatros e cinemas se adaptam para a retomada das atividades culturais
Estabelecimentos estão fechados há mais de cinco meses; até espetáculo dentro do carro tem sido uma das alternativas em meio à pandemia de Covid-19
Já faz tempo que os palcos dos teatros não sabem o que é abrir suas cortinas para um espetáculo. Os estabelecimentos que promovem as atividades culturais estão fechados há mais de cinco meses por conta da pandemia de Covid-19.
Após todo este tempo de portas fechadas, teatros e cinemas estão ensaiando uma retomada do setor cultural. No entanto, a abertura não é simples: os locais precisam adaptar suas estruturas para a retorno com segurança e dentro dos protocolos sanitários.
O ‘Teatro D’ é o mais novo da capital paulista. Inaugurado no dia 26 de novembro do ano passado, só teve tempo de exibir duas peças. Com a paralisação, a gestão do local improvisou e montou uma livraria no espaço. Também foi criado um espetáculo no estacionamento do teatro, onde a plateia assiste do carro.
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Com a possibilidade de reabertura dos espaços culturais como os teatros, o local já iniciou a adaptação aos protocolos. O lugar já segue à risca os critérios de segurança e higiene previstos, pretende ajustar os útlimos detalhes após a divulgação do protocolo pela prefeitura de São Paulo.
No cinema, a experiência de assistir a um filme vai ter muitas mudanças, a começar pela entrada nas salas das unidades — respeitando o distanciamento social. No Brasil existem 3.600 salas de cinema. Só em São Paulo há pelo menos 1.200. De março a julho de 2019, as bilheterias de cinema no Brasil arrecadaram mais de R$1 bilhão e levaram quase 70 milhões de espectadores às salas.
Agora, o limite máximo de pessoas dentro de uma sala de cinema será monitorado, de acordo com os protocolos. As famílias ou casais poderão se sentar juntos, mas terão de manter o distancionamento social das demais pessoas que estiverem acompanhando o filme.
(Edição: Marina Motomura)