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    Sindicato dos diretores chega a acordo provisório com estúdios de Hollywood

    Cláusulas incluem ganhos salariais, participação em receitas de streaming, acordo sobre inteligência artificial e redução de horas na jornada de trabalho

    da Reuters

    O Sindicato dos Diretores da América (DGA, na sigla em inglês) disse ter chegado a um acordo provisório com grandes estúdios de cinema e televisão, que vêm enfrentando árduas negociações com sindicatos de Hollywood.

    O acordo trabalhista de três anos com a Aliança de Produtores de Televisão e Cinema (AMPTP), que representa grandes estúdios como Netflix e Walt Disney, inclui ganhos salariais, participação em receitas de streaming, acordo sobre inteligência artificial e redução de horas na jornada de trabalho.

    “Concluímos um acordo verdadeiramente histórico”, disse Jon Avnet, presidente do Comitê de Negociação da DGA, em comunicado no sábado (3). O DGA representa mais de 19 mil diretores e membros da equipe de direção. As negociações entre as duas entidades tiveram início em 10 de maio.

    O acordo provisório marca uma resolução relativamente rápida das negociações contratuais em Hollywood este ano, onde os roteiristas de cinema e televisão mantêm uma greve desde 2 de maio, iniciada após falharem ao conseguir um acordo com os estúdios para melhores salários e segurança no trabalho.

    A paralisação de um mês dos membros do Sindicato dos Roteiristas da América interrompeu a produção de programas noturnos e encerrou produções de alto nível, como “Stranger Things”, da Netflix.

    Uma votação para ratificar o acordo provisório está marcada para terça-feira (6), informou a DGA. Se aprovado, o acordo pode oferecer um plano para as negociações com os roteiristas em greve e para as próximas conversas entre os estúdios e o SAG-AFTRA, o sindicato que representa os atores de Hollywood.

    Roteiristas notáveis de cinema e televisão receberam apoio de sindicatos que representam trabalhadores das indústrias de turismo e hotelaria, professores, trabalhadores de logística e funcionários públicos, preparando o terreno para o que um líder sindical chamou de “verão quente do trabalho”.

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