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    “Seria ótimo para um streamer ganhar”, diz estrela de filme indicado ao Oscar

    Artistas acreditam que a indústria está passando por um momento de transformação e que filmes lançados em serviços de streaming têm grandes chances de se destacar

    Dawn Chmielewskida Reuters

    Desde que “Manchester À Beira-Mar”, da Amazon Studios, tornou-se em 2017 a primeira produção de um serviço de streaming a ser indicada ao Oscar de Melhor Filme, os concorrentes têm investido milhões de dólares para conseguirem uma premiação que até agora tem ficado fora do alcance.

    Mas este ano pode ser diferente. “No Ritmo do Coração”, da Apple TV+, uma história comovente sobre a filha de um casal de surdos que está dividida entre o amor pela música e o medo de abandonar os pais, é um dos principais candidatos, no próximo domingo (27), ao prêmio de maior prestígio da indústria cinematográfica – logo após ter se destacado no Producers Guild e no Screen Actors Guild.

    “No Ritmo do Coração” enfrenta a competição de melhor filme com o queridinho da crítica “Ataque dos Cães”, da Netflix, que recebeu o prêmio principal do Directors Guild of America, Bafta e Critics Choice Awards.

    “Seria ótimo para um streamer ganhar, eu acho, porque isso apenas amplia o horizonte”, disse a estrela de “No Ritmo do Coração”, Marlee Matlin, que foi a primeira atriz surda a receber um Oscar por seu papel principal no filme de 1986, “Filhos do Silêncio”.

    Mas, à medida que as medidas de isolamento social continuam diminuindo o público dos cinemas, é provável que um prêmio de melhor filme sirva como um benefício para os serviços de streaming, onde sete das 10 produções indicadas a melhor filme estão disponíveis sob assinatura. O restante pode ser visto por meio de aluguel ou compra digital.

    “Todos esses streamers têm algo a ganhar”, disse um membro do setor. “Nos velhos tempos – 10 anos atrás – bastava usar o burburinho do Oscar e do Globo de Ouro como ferramenta de marketing para levar as pessoas aos cinemas.”

    “O cinema está se transformando, mas não acho que seja a morte de nada”, diz a atriz Kerry Washington. “Acho que estamos tendo cada vez mais opções e maneiras de apreciar conteúdo.”

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