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    Representante de Brad Pitt diz que acusações de Jolie sobre agressões são falsas

    Em novo processo, a atriz teria relatado uma briga envolvendo os filhos dentro de um avião

    Chloe Melasda CNN

    A ação movida na terça-feira (4) pela atriz Angelina Jolie contra seu ex-marido Brad Pitt inclui informações sobre uma suposta briga física entre o ex-casal que ocorreu em um avião em 2016.

    Em um comunicado à CNN, um representante de Pitt chamou essas últimas alegações de “completamente falsas”.

    Jolie e Pitt estão brigando pela venda de Jolie de sua participação em sua vinícola francesa conjunta,a Chateau Miraval. Jolie vendeu sua metade da vinícola em 2021 para a Tenute del Mondo, subsidiária do Stoli Group, controlada pelo oligarca russo Yuri Shefler.

    Pitt processou Jolie em fevereiro, alegando que ele e a ex tinham um acordo de que nenhum dos dois venderia sua parte sem o consentimento do outro.

    Jolie alega em seu contra-processo que nunca houve tal acordo e que ela vendeu sua parte da vinícola em um esforço para ter “independência financeira” de Pitt e “ter alguma forma de paz e encerramento para este capítulo profundamente doloroso e traumático na vida dela e de seus filhos”.

    Nos documentos judiciais, obtidos pela CNN, Jolie também compartilha mais detalhes sobre um suposto incidente em um avião particular em 14 de setembro de 2016, cinco dias antes de pedir o divórcio.

    Em uma parte do documento de Jolie intitulada “Por que Jolie se separou de Pitt”, ela alega que, antes de chegar ao aeroporto, Pitt brigou com um de seus seis filhos, que na época tinham entre 8 e 15 anos.

    No documento há o trecho que, no avião, Jolie perguntou a Pitt “o que havia de errado?” e que Pitt passou a atacá-la verbalmente. Ainda de acordo com o processo, uma hora e meia depois ele a “puxou” para o banheiro”, agarrou Jolie pela cabeça e a sacudiu, e depois agarrou seus ombros e a sacudiu novamente antes de empurrá-la para o banheiro”.

    A alegação também diz que “Pitt sufocou uma das crianças e atingiu outra no rosto. Algumas das crianças imploraram a Pitt que parasse. Todos ficaram assustados. Muitos estavam chorando”.

    Um representante de Pitt entregou um comunicado à CNN na terça-feira.

    “A história [de Jolie] continua a evoluir cada vez que ela a conta com novas alegações infundadas. Brad aceitou a responsabilidade pelo que fez, mas não pelas coisas que não fez. Essas novas alegações são completamente falsas”, diz o documento do representante.

    A CNN relatou anteriormente alguns desses detalhes de um relatório do FBI redigido em agosto .

    Pitt não foi preso ou acusado em conexão com o incidente depois que o FBI concluiu uma investigação em 2016.

    “Em resposta às alegações feitas após um voo dentro da jurisdição de aeronaves especiais dos Estados Unidos que pousou em Los Angeles transportando o Sr. Brad Pitt e seus filhos, o FBI realizou uma revisão das circunstâncias e não prosseguirá com a investigação. Nenhuma acusação foi apresentada sobre este assunto”, disse a porta-voz do FBI, Laura Eimiller, em comunicado à CNN na época.

    “Todas as partes têm essa informação há quase seis anos e foi usada em processos judiciais anteriores. Não há nada de novo aqui e não serve para nada além de ser um golpe de mídia destinado a infligir dor”, disse uma fonte próxima a Pitt sobre a reportagem de agosto.

    A CNN entrou em contato com representantes de Jolie sobre o mais recente processo judicial, que afirma que durante o incidente do avião, Pitt supostamente “atacou seu próprio filho e Jolie o agarrou por trás para detê-lo. Para tirar Jolie das costas, Pitt se jogou para trás nos assentos do avião, ferindo as costas e o cotovelo de Jolie.

    Os documentos do tribunal também afirmam que as crianças “entraram correndo e tentaram bravamente proteger uns aos outros” e que Jolie e as crianças “ficaram quietas e silenciosas debaixo de cobertores. Ninguém se atreveu a ir ao banheiro.”

    Por esse motivo, os documentos legais afirmam que Jolie e seus seis filhos não puderam retornar ao Chateau Miraval devido à “dor que Pitt infligiu à família naquele dia”.

    Muitos dos detalhes do processo de Jolie ecoam aqueles feitos em um processo aberto no mês passado pela Nouvel LLC, a antiga empresa de Jolie.

    Em sua alegação anterior, Pitt diz que Jolie “não fez nada para impulsionar (o) crescimento” do negócio, que ele transformou em uma “história de sucesso internacional multimilionária”.

    Em sua contestação, Nouvel contestou isso, dizendo que “Pitt se recusou a conceder a Jolie ou Nouvel acesso igual aos registros do Chateau Miraval ou uma voz igual sobre a administração”, efetivamente “mantendo a parte mais significativa de seu patrimônio líquido como refém”.

    O contra-processo de Jolie acrescenta que “como outros casais”, os dois “dividiram suas responsabilidades e geralmente dividiram os custos”.

    “Jolie fez sua carreira como atriz e diretora secundária à sua principal responsabilidade de criar os filhos. Ela também supervisionou o dia-a-dia da Fundação Jolie-Pitt, para a qual ela não apenas contribuiu com quantias substanciais de tempo, mas também com quantias substanciais de dinheiro [mais do dobro do que Pitt contribuiu]”, afirma o documento. “Pitt continuou com sua carreira em Hollywood e assumiu a principal responsabilidade pela reforma do castelo.”

    Ela também afirma que tentou repetidamente vender sua participação na vinícola para Pitt, ainda no ano passado, e que Pitt iria comprar sua parte por US$ 54,5 milhões (aproximadamente R$ 282 milhões) em fevereiro, mas que Pitt “exigiu” que ela assinasse uma ampla cláusula de não-depreciação.

    “Isso proibiria Jolie de discutir fora do tribunal qualquer conduta pessoal de Pitt em relação a ela ou à família”, incluindo as alegações de abuso do incidente de 2016.

    Jolie afirma que ela se recusou a assinar esta cláusula e a chamou de “uma quebra de acordo abusiva e controladora”.

    Um processo pede ao tribunal que declare finalizada a venda de Jolie de sua participação para que a atriz possa “sair da vinícola e do castelo”.

    (Publicada por Carolina Farias)

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