As novelas de João Emanuel Carneiro são conhecidas por suas tramas complexas e protagonistas fortes, que muitas vezes enfrentam situações difíceis antes de alcançar a tão sonhada felicidade.
O autor é mestre em criar personagens femininas que, ao longo das histórias, passam por reviravoltas dramáticas e enfrentam inúmeros obstáculos. A dor, a vingança, as traições e as injustiças fazem parte do caminho dessas mocinhas, mas, no final, elas geralmente conseguem dar a volta por cima, muitas vezes com uma redenção emocionante.
Viola (Gabz) vive um dos maiores dramas da televisão, começa sua jornada como uma mulher pobre, depois estuda, vira chef de cozinha bem-sucedida, até ser injustamente acusada de roubo e perder tudo o que tinha.
A vida dela desmorona quando Mavi e Luma se unem para destruir sua vida, traindo-a de todas as formas possíveis. Sem dinheiro, prestígio ou qualquer apoio, Viola é obrigada a se refugiar em um abrigo comunitário, onde tenta reconstruir sua vida e seguir em frente.
No entanto, Mavi continua a persegui-la implacavelmente, e a mulher que já teve tudo deve lutar para se reerguer, enfrentando novos desafios a cada passo.
Nina – “Avenida Brasil” (2012)
Nina (Deborah Falabella) tem uma história marcada por muito sofrimento e vingança. Quando criança, ela foi abandonada no lixão pela própria madrasta, Carminha (Adriana Esteves), que também causou a morte de seu pai.
Ao retornar ao Brasil, Nina assume uma nova identidade e se infiltra na mansão de Carminha como cozinheira, com o único objetivo de se vingar.
A reviravolta da trama acontece quando sua verdadeira identidade é revelada, e Carminha, enfurecida, tenta matá-la, enterrando-a viva. O momento emblemático se tornou um dos mais dramáticos da novela.
Donatela – “A Favorita” (2008)
Donatela (Cláudia Raia) é uma das mocinhas mais complexas de João Emanuel Carneiro. No começo da novela, a trama gira em torno de um mistério: quem é a verdadeira vilã, Flora ou Donatela?
Ambas as personagens se acusam mutuamente de assassinatos e crimes, deixando o público dividido. No entanto, a verdadeira face de Flora (Patrícia Pillar) é revelada quando ela admite ter matado Marcelo, iniciando uma série de eventos dramáticos e revelações.
Donatela, apesar de ser vista como a vilã durante grande parte da trama, se revela uma mulher injustiçada, lutando para se livrar da culpa que não cometeu. Sua trajetória é marcada por reviravoltas, traições e muito sofrimento, até finalmente conquistar a justiça.
Preta – “Da Cor do Pecado” (2004)
Preta (Taís Araújo) é uma jovem maranhense de espírito alegre e bom coração, criada pela mãe, Dona Lita (Solange Couto), e sem conhecer o pai.
Ela leva uma vida simples, ajudando sua mãe a vender ervas medicinais em uma barraca no centro de São Luís. Quando conhece o botânico Paco (Reynaldo Gianecchini), ela se apaixona e acredita ter encontrado o homem de sua vida. No entanto, a trama toma um rumo trágico quando ela é enganada por Bárbara (Giovanna Antonelli), que consegue afastá-la do amado.
Pouco depois, Preta descobre que ele morreu em um acidente, mas, para sua surpresa, ela está grávida dele, e decide criar o bebê, Raí, sozinha, com o apoio de sua mãe, em busca de justiça e herança de Paco.
A situação dela muda novamente quando Paco, dado como morto, reaparece disfarçado como Apolo, irmão gêmeo de Paco, e tenta retomar seu relacionamento com ela, sem revelar que é o verdadeiro pai de Raí.
Maíra – “Todas as Flores” (2022)
Maíra (Sophie Charlotte) vive um drama intenso em “Todas as Flores”. Ela — que é deficiente visual — é enganada pela própria mãe, Zoé, e levada para uma fazenda de tráfico humano.
Acusada injustamente de vender uma fórmula roubada, Maíra se vê vítima de um plano arquitetado pela irmã, Vanessa. Ela é transportada para um lugar onde a dor e o desespero se tornam constantes, longe de tudo e todos que ama.
A personagem passa por um pesadelo, tendo sua vida virada de cabeça para baixo, e a trama gira em torno de sua luta pela liberdade e pela busca por justiça.