“Reflect” da Disney é estrelado por bailarina plus size e deixa fãs radiantes
O curta da plataforma Disney+ conta a história de Bianca, jovem bailarina que luta com sua imagem corporal até superar os sentimentos negativos e dançar livremente
A Disney finalmente tem sua primeira jovem heroína plus size, e os fãs estão radiantes. “Reflect” é um curta-metragem do Disney+ e conta a história de uma jovem bailarina chamada Bianca que luta com sua imagem corporal.
Embora o filme tenha sido lançado pela primeira vez na plataforma em setembro como parte da série Short Circuit Experimental Films do estúdio, muitos usuários de mídia social estão agora comemorando o filme “Reflect” como uma vitória pela representação entre as meninas.
“Eu, com 16 anos, precisava desse curta da Disney antes de largar o balé porque não queria mais ser a garota gorda da classe”, disse uma usuária no Twitter. “Estou feliz que as crianças terão isso. 10/10 para Reflect!”.
“Acho que vocês não entendem, esta é a minha Ariel”, disse uma usuária do TikTok em um vídeo, com a legenda “(Disney +) você realmente me pegou em meus sentimentos”.
A Disney não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da CNN.
A positividade do corpo é algo em que a diretora Hillary Bradfield acredita fortemente, disse ela em uma entrevista apresentada no início do curta. Fazer o filme da perspectiva de uma dançarina parecia natural, explica ela.
“É uma parte do ofício olhar para sua postura e checar as coisas no espelho, então parecia uma boa maneira de colocá-la naquele ambiente onde ela tem que olhar para si mesma e ela não quer”, disse Bradfield.
No curta, Bianca consegue superar seus sentimentos negativos e dançar livremente. “Mas a positividade do corpo e a autoaceitação são mais fáceis de se falar do que de se fazer”, disse a diretora.
“Quando as pessoas assistem ao curta, espero que elas possam se sentir mais positivas sobre si mesmas e sua aparência, e se sentir bem com as partes difíceis de sua jornada”, afirmou Bradfield. “Às vezes, você tem que chegar ao seu lugar escuro para depois chegar ao lugar bom. E isso só torna o lugar bom muito mais bonito”.
A Disney deu vários passos nos últimos anos para melhorar a diversidade de seus personagens em seus filmes de animação. No início deste ano, o show “Baymax”, um spin-off de “Big Hero 6” apresentou um personagem transgênero. Em 2020, a Pixar, da Disney, lançou seu primeiro longa de animação estrelado por um personagem negro, com “Soul”.
Essas representações recentes são diferentes das vistas em muitos dos filmes anteriores da empresa. O filme da Disney/Pixar “Wall-E”, lançado em 2008, retratou negativamente a obesidade em humanos como sinônimo de destruição ambiental – uma representação preguiçosa que carecia de nuances, segundo alguns críticos.
