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    Quadrinhos: muito além dos gibis infantis

    Existem quadrinhos de humor, os autobiográficos, os ativistas, os políticos, os mangás, as grafic novels, os quadrinhos históricos e por ai vai; veja dicas

    Lia Bock, , da CNN, em São Paulo

    Se você acha que quadrinho é coisa de criança, está precisando se atualizar. Tivemos um boom de quadrinhos adultos nos últimos anos, e tem muita coisa boa no Brasil e no mundo. Por aqui, o povo que já consumiu mais de 1,2 bilhão de revistinhas da Turma da Mônica, tem hoje grandes artistas reconhecidos internacionalmente.

    Existem quadrinhos de humor, os autobiográficos, os ativistas, os políticos, os mangás, as grafic novels, os quadrinhos históricos e por ai vai. Realmente, tem para todos os gostos!

    Hoje, trago o trabalho das manas e indicar só mulheres. Para começar, vale um passeio pelo site Mina de HQ, criado pela Gabriela Borges e que há cinco anos compila e divulga o trabalho de mulheres da área. Foi de lá que conheci a Fabiane Langona, que tem um humor escrachado e publica tirinhas na Folha de S.Paulo, e também a Helô Dangelo, que faz quadrinhos políticos.

    Vale lembrar também três gringas maravilhosas: Maitena, quadrinista argentina que ganhou o mundo com suas sátiras femininas. Alison Bechdel, americana que foi a primeira a publicar tirinhas com a temática lésbica no mundo. E Marjane Satrapi, autora de Persépolis, que conta a história da própria Marjane e consequentemente da revolução Iraniana que transformou seu país numa república Islâmica.

    E onde a gente acha tudo isso? A maioria das grandes livrarias estão entregando e tem seção de quadrinhos, mas para ir direto na fonte, tem a Comix e a Ugra, duas lojas especializadas que fazem vendas virtuais. Sim, quadrinhos conseguem esquentar o coração.

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