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    Primeira-ministra da Itália diz que criará regra inédita para barrar raves no país

    Organizadores de festas sem licenças poderão ser presos; evento de Halloween no fim de semana provocou manifestação de Giorgia Meloni

    Reuters

    Roma

    O novo governo de direita da Itália sinalizou na segunda-feira (31) que vai reprimir festas rave sem licença, com os organizadores arriscando penas de prisão de até seis anos por realizar esses eventos.

    A mudança ocorreu após uma festa de Halloween no fim de semana em um local abandonado perto da cidade de Modena, no norte, que atraiu mais de mil italianos e estrangeiros, e trouxe reclamações sobre o barulho e seu impacto no tráfego na área.

    “Mostramos que o Estado não vai fechar os olhos e deixar de agir quando confrontado com a violação da lei”, disse a primeira-ministra, Giorgia Meloni, em entrevista coletiva, afirmando que a Itália precisa apertar as regras para se alinhar com os vizinhos europeus.

    Meloni, cujo governo assumiu em outubro com a promessa de ser dura na aplicação da lei e da ordem, mencionou uma rave maior no ano passado na cidade de Viterbo, na qual duas mortes foram registradas.

    “A impressão que o Estado italiano deu nos últimos anos é a de ser negligente no que diz respeito ao respeito às regras e à lei”, disse ela.

    Sob propostas firmadas por seu governo, aqueles por trás de tais festas podem no futuro enfrentar entre três e seis anos de prisão, e ter o equipamento usado nas raves confiscado.

    A nova regra se aplicará a eventos não autorizados de pelo menos 50 pessoas que representem um risco à saúde, segurança ou ordem pública, disse o ministro do Interior, Matteo Piantedosi, em entrevista coletiva.