Prefeitura reforça guarda e diz que Virada Cultural não teve casos de violência
Após tumultos na edição de 2022, autoridades ampliaram número de guardas, policiais militares e seguranças privados no centro de São Paulo durante o evento
Com 33% mais agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) que no ano passado e policiamento reforçado, o primeiro dia da Virada Cultural, que aconteceu neste sábado (27) e domingo (28) no centro de São Paulo, não teve ocorrências de gravidade ou de violência, de acordo com balanço feito pela prefeitura da capital.
De acordo com os dados parciais da Polícia Militar, divulgados na manhã do domingo, foram feitas três prisões no sábado, duas delas de pessoas que já eram procuradas pela Justiça.
A PM reforçou também a fiscalização de veículos irregulares e vistoriou 533 automóveis, dos quais 61 foram removidos, e 285 motocicletas, com nove delas removidas.
Os números também informam 127 apreensões, pela GCM, de mercadorias comercializadas irregularmente.
O balanço não possui dados de furtos ou roubos.
A edição de 2022 do evento que ocupa cartões postais do centro da cidade com shows e atrações foi marcada por arrastões e tumultos. Um dos shows do palco principal, do funkeiro Kevinho, no Vale do Anhangabaú, chegou a ser encerrado às pressas e antes da hora devido a episódios de roubos e confusões na multidão.
De acordo com a prefeitura de São Paulo, que atuou em parceria ao governo do Estado, o evento deste ano contou com 260 viaturas da GCM e 720 agentes, 33,3% mais que os 540 do ano passado.
A segurança também contou com 1.400 policiais, 300 viaturas, cinco helicópteros da PM, além de drones, e teve o reforço de 2.200 profissionais de segurança privada.
As ações de intensificação do policiamento também valeram alterações na estrutura do evento, de acordo com a prefeitura. O palco central do Vale do Anhangabaú, por exemplo, teve a entrada com corredores separados por grades e revista com detector de metais feita pelos seguranças.
Além disso, foram colocadas cinco cabines de 3,5 metros de altura ao redor do palco, ocupadas por policiais militares, para monitorar do alto possíveis tumultos.
