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    Pessoas trans ampliam participação no mercado editorial brasileiro

    De cem publicações feitas desde 1970, mais de 60 teriam ocorrido apenas entre 2017 e 2021, aponta levantamento feito pelo Museu da Diversidade Sexual

    Foto: Yaroslav Shuraev/Pexels/Banco de imagens

    Pedro N. Jordãoda CNN

    As pessoas trans vêm ampliando a participação no mercado editorial brasileiro de livros, segundo aponta um levantamento do Museu da Diversidade Sexual divulgado nesta terça-feira (23).

    “Entre 1970 e 2021, temos cerca de cem obras lançadas, desde crônicas, poesia, textos acadêmicos, entre outros. Mais de 60 dessas obras foram lançadas apenas entre 2017 e 2021”, afirma Amara Moira, responsável pelo levantamento e coordenadora de exposições e programação cultural do museu.

    Os dados apontam ainda que obras de pessoas trans passaram a ser publicadas por grandes editoras, como o livro “Eu Travesti” (2019), de Luísa Marilac, que foi editado pela Record, e “A Construção de Mim Mesma” (2021), de Letícia Lanz pela editora Objetiva.

    O Museu da Diversidade Sexual, que fica no centro da cidade de São Paulo, criou um clube de leitura focado em autobiografias trans para destacar o avanço dessa parcela da população no mercado editorial.

    A iniciativa é realizada de forma online, com um encontro por mês desde fevereiro. As inscrições podem ser feitas no site do museu.