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    Pedro Bandeira diz não temer as tecnologias: “O celular não é concorrente da leitura”

    À CNN Rádio, o escritor afirmou que a leitura é “fundamental para o ser humano”

    O escritor Pedro Bandeira
    O escritor Pedro Bandeira Divulgação

    Amanda Garciada CNN

    O autor Pedro Bandeira defende que “não devemos temer a tecnologia” e que o “celular não é concorrente da leitura.

    Ele escreveu mais de 130 livros e vendeu mais de 28 milhões de exemplares de obras como “A Droga da Obediência” e “A Droga do Amor”.

    À CNN Rádio, no CNN Educação, ele afirmou que “sempre houve alguma rivalidade do tempo de um jovem com relação à leitura.”

    Mesmo assim, o escritor vê a leitura como “fundamental para o ser humano”: “Tudo está escrito, pode não ser no papel, mas sim na tela ou nuvem.”

    “Tudo cabe na vida de um ser humano, é preciso que uma criança jogue bola, namore, passeie, brinque no celular, e leia”, disse.

    Para ele, o “celular não é concorrente”: “Eu não temo o progresso, podemos hoje ter uma biblioteca no celular.”

    Problema educacional

    Pedro Bandeira acredita que o problema do Brasil é educacional.

    “Na minha época só 30% das crianças tinham vagas garantidas nas escolas. Agora há lugares para todas, mas ainda não são boas”, explicou.

    Ele avalia que “estamos conseguindo avanços, mas não na velocidade que queríamos.”

    No que diz respeito à leitura, o autor vê a desigualdade social como um entrave: “A educação é um problema da família, escola entra mais tarde, mas nossas famílias não estão tão preparadas como a gente gostaria, ajudam muito pouco, porque não podem.”

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    Bandeira encara o conhecimento como uma enorme escada, que familiares devem ajudar as crianças a subir, degrau a degrau.

    “Se o seu filho tem dificuldade para ler, ele não é preguiçoso, ele foi mal alfabetizado. Ajude-o, com carinho, não impondo, pois não se impõe o prazer, leitura é prazer, assim como o cinema, conhecimento é gostoso de se adquirir”, completou.

    *Com produção de Isabel Campos