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    Oscar se desenhou para Chadwick Boseman vencer como melhor ator, diz crítica

    Flávia Guerra destacou caráter humano do filme Nomadland, que conquistou três estatuetas

    Jorge Fernando Rodrigues, da CNN, em São Paulo

    A cerimônia do Oscar 2021 foi diferente das outras por diversos motivos, seja pelo local – Union Station, ao invés do tradicional Dolby Theatre – pelo número reduzido de convidados e também pelo formato, que tirou o prêmio de melhor filme do final da premiação e colocou para fechar a noite o prêmio de melhor ator.

    Segundo a crítica de cinema Flávia Guerra, a mudança foi feita para que a noite se encerrasse com o prêmio póstumo de melhor ator para Chadwick Boseman, que faleceu em agosto de 2020 e concorria ao prêmio por sua atuação no filme A Voz Suprema do Blues. Porém, o esperado não aconteceu, e o vencedor foi Anthony Hopkins por seu papel no filme Meu Pai.

    “A cerimônia foi desenhada para que o último prêmio da noite fosse para o Chadwick Boseman. Imagino que os organizadores pensaram no cronograma com isso na cabeça. Nem mesmo o Anthony Hopkins esperava vencer,” disse Flávia.

    Hopkins não compareceu à cerimônia nem mesmo de maneira virtual.

    Sobre o grande vencedor da noite, o filme Nomadland  que venceu três estatuetas, Flávia destacou o caráter humano do filme, que contou com apenas dois atores profissionais e uma pequena equipe de gravação.

    “Nomadland é um filme pequeno, feito por uma pequena equipe. É contemplativo, com apenas dois atores profissionais. Por ser tão humano, atraiu a todos.”

    Chadwick Boseman em A Voz Suprema do Blues
    Foto: Divulgação