Oscar se desenhou para Chadwick Boseman vencer como melhor ator, diz crítica
Flávia Guerra destacou caráter humano do filme Nomadland, que conquistou três estatuetas
A cerimônia do Oscar 2021 foi diferente das outras por diversos motivos, seja pelo local – Union Station, ao invés do tradicional Dolby Theatre – pelo número reduzido de convidados e também pelo formato, que tirou o prêmio de melhor filme do final da premiação e colocou para fechar a noite o prêmio de melhor ator.
Segundo a crítica de cinema Flávia Guerra, a mudança foi feita para que a noite se encerrasse com o prêmio póstumo de melhor ator para Chadwick Boseman, que faleceu em agosto de 2020 e concorria ao prêmio por sua atuação no filme A Voz Suprema do Blues. Porém, o esperado não aconteceu, e o vencedor foi Anthony Hopkins por seu papel no filme Meu Pai.
“A cerimônia foi desenhada para que o último prêmio da noite fosse para o Chadwick Boseman. Imagino que os organizadores pensaram no cronograma com isso na cabeça. Nem mesmo o Anthony Hopkins esperava vencer,” disse Flávia.
Hopkins não compareceu à cerimônia nem mesmo de maneira virtual.
Sobre o grande vencedor da noite, o filme Nomadland que venceu três estatuetas, Flávia destacou o caráter humano do filme, que contou com apenas dois atores profissionais e uma pequena equipe de gravação.
“Nomadland é um filme pequeno, feito por uma pequena equipe. É contemplativo, com apenas dois atores profissionais. Por ser tão humano, atraiu a todos.”