Olivia de Havilland, estrela de ‘E o Vento Levou’, morre aos 104 anos
Atriz, que estava em sua casa, em Paris, morreu 'em paz' e de causas naturais, informou sua agente
A atriz Olivia de Havilland morreu neste domingo (26) aos 104 anos. Ela era considerada a última sobrevivente da Era de Ouro de Hollywood.
De Havilland, que estava em sua casa, em Paris, morreu “em paz” e de causas naturais, informou sua agente, Lisa Goldberg à CNN.
A aclamada atriz ficou conhecida pelo papel de Melanie Hamilton em E o Vento Levou, lançado em 1939. “Me senti muito atraída por Melanie. Ela era uma personagem complexa em comparação com as heroínas que eu interpretei várias vezes”, disse De Havilland, anos depois.
A produção, que também foi protagonizada por Clark Gable e Vivien Leigh, ganhou oito prêmios Oscar, incluindo o de melhor filme.
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Depois do sucesso em E o Vento Levou, ela teve que lutar para conseguir papéis mais desafiadores – uma batalha que acabou no tribunal, mas valeu o Oscar por Só Resta uma Lágrima (1946) e Tarde demais (1949).
Além disso, a conflituosa com sua irmã mais nova, Joan Fontaine – também vencedora do Oscar – sempre chamou atenção em sua biografia.
De Havilland, uma americana naturalizada que nasceu de pais ingleses no Japão, vivia em Paris desde 1953. Ela fez poucas aparições públicas depois de se aposentar, mas voltou para Hollywood em 2003 para participar da 75ª edição do Oscar.
Carreira
De Havilland fez 50 filmes em sua carreira incluindo O Capitão Blood (1935), As Aventuras de Robin Hood (1938) e O Intrépido General Custer (1941).
Outros papéis memoráveis ??incluem sua interpretação de duas gêmeas de personalidades opostas em Espelho d’Alma (1946) e uma paciente com problemas mentais em A cova da serpente (1948), filme que lhe rendeu uma indicação ao Oscar naquele ano.
Ela também estrelou dois filmes de suspense bem recebidos: A Dama Enjaulada e Com a Maldade na Alma, ambos em 1964.
De Havilland teve um filho, Benjamin, com o roteirista Marcus Goodriche, e uma filha, Giselle, com seu segundo marido, o jornalista Pierre Galante.
(Com informações da CNN e da Reuters)