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    “O Sequestro do Voo 375”: conheça o filme inspirado em crime real

    Longa brasileiro chega aos cinemas nesta quinta-feira (7); saiba mais sobre a produção abaixo

    O filme brasileiro "O Sequestro de Voo 375" é baseado em uma história real
    O filme brasileiro "O Sequestro de Voo 375" é baseado em uma história real Divulgação/Star Distribution

    Marina Toledoda CNN

    em São Paulo

    Baseado em uma história real, “O Sequestro do Voo 375” chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (7). O longa retrata um crime que ocorreu no Brasil em 1988, quando um homem sequestrou um voo comercial para realizar um atentado ao Palácio do Planalto.

    O nome por trás da produção é Marcus Baldini, conhecido por seus trabalhos em “Bruna Surfistinha”, “Os Homens São de Marte… e É Pra Lá que Eu Vou” e “O Homem Perfeito”.

    Assista ao trailer

    A história real

    Raimundo Nonato Alves da Conceição, à época com 28 anos, estava frustrado com a realidade econômica do país e planejou um atentado ao Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo, onde o então presidente, José Sarney, ficava.

    Em 1988, os aeroportos não tinham detectores de metal antes da sala de embarque, o que possibilitou a entrada de Raimundo com um revólver calibre 32 em uma aeronave. O voo em questão era o Vasp 375, que partiu de Rondônia com destino ao Rio de Janeiro, e previsão de quatro escalas: Cuiabá, Brasília, Goiânia e Belo Horizonte.

    Na fase final da viagem, entre BH e RJ, Raimundo anunciou o sequestro da aeronave e ordenou aos pilotos que desviassem da rota em direção a Brasília, com o objetivo de colidir a aeronave contra o Palácio do Planalto. Ele chegou a invadir o cockpit e matar o copiloto Salvador Evangelista por tentar contato com o controle de tráfego aéreo.

    Em busca de uma saída, o piloto executou uma manobra chamada “tonneau”, que consiste em um giro completo da aeronave, para tentar desequilibrar o sequestrador. Em seguida, ele executou uma queda em parafuso de nove mil próximo ao Aeroporto Internacional de Goiânia.

    Raimundo usou o comandante Murilo como escudo ao sair da aeronave, mas acabou sendo baleado pela Polícia Federal.

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