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    O que esperar de ‘Madame Teia’, novo filme do universo do Homem-Aranha

    Produção é estrelada pela atriz Dakota Johnson como uma figura relativamente obscura do Aranhaverso

    Cena do filme "Madame Teia", que estreia nos cinemas nesta quarta-feira (14)
    Cena do filme "Madame Teia", que estreia nos cinemas nesta quarta-feira (14) Sony Pictures/Divulgação

    Brian Lowryda CNN

    A gestão da franquia Homem-Aranha pela Sony produziu desdobramentos desanimadores dentro deste universo, de “Venom” (que não é bom, mas foi bem-sucedido) a “Morbius” (que não é bom, e que descanse em paz).

    Em termos de apelo independente, porém, “Madame Teia” provavelmente representa o mais fraco destes conceitos, produzindo um filme que grita “série de streaming” e, mesmo isso, por um trecho tênue.

    Na verdade, o filme estrelado por Dakota Johnson como uma figura relativamente obscura do Aranhaverso provavelmente teria passado por dificuldades nos melhores momentos, mas, com filmes de super-heróis passando por uma fase difícil, suas perspectivas parecem particularmente sombrias.

    Muito disso tem a ver com uma personagem central cujo “poder” existe inteiramente em sua cabeça, o que dificulta as tentativas de extrair muita emoção da premissa.

    “Madame Teia” se beneficia um pouco por existir como uma história de origem autônoma ambientada em 2003, com conexões apenas aparentes (e razoavelmente inteligentes) com histórias mais familiares. No entanto, mesmo os fãs mais radicais da Marvel podem ter dificuldade em formar um apego sério a algo ancorado por fios tão finos.

    O filme começa em uma parte remota do Peru, onde a busca de um cientista por uma aranha que se acredita possuir propriedades curativas extraordinárias resulta no nascimento de um bebê que desconhece seus dons especiais.

    O aracnídeo também dá a um vilão (Tahar Rahim, de “O Mauritano”) poderes de aranha mais tangíveis e, mais tarde, faz ele ter pesadelos sobre um trio de adolescentes que, no futuro, provocarão sua morte.

    Avançando 30 anos, Cassie (Johnson) está trabalhando como paramédica ao lado de seu parceiro, Ben (Adam Scott, geralmente desperdiçado aqui), quando uma experiência de quase morte desencadeia visões misteriosas que sugerem sua capacidade de ver o futuro.

    Esse futuro inclui vislumbres do perigo que os adolescentes enfrentam, interpretados por Sydney Sweeney (que poderia ter pensado duas vezes sobre esse filme se soubesse que “Todos Menos Você” seria um sucesso), Isabela Merced (que interpretou “Dora, a Aventureira”, agora mais adulta) e Celeste O’Connor (“Ghostbusters: Mais Além”).

    Compreensivelmente cética no início, Cassie gradualmente os convence de que o cara que rasteja pelas paredes e com um traje estranho está determinado a matá-los, não por causa de quem eles são, mas por quem eles se tornarão.

    O diretor SJ Clarkson colaborou na bagunça de um roteiro com três outras pessoas, criando um ritmo razoavelmente rápido, que não compensa suas cenas de diálogo extremamente desajeitadas. Parte disso tem a ver com o desafio de apresentar não apenas Cassie, mas o trio de jovens sob seus cuidados, cujas personalidades e interações, quase por necessidade, devem ser encaixadas em clichês estreitos, ao estilo do Disney Channel.

    Olhando para o panorama geral, a Sony fará outra tentativa de um filme “das páginas do Homem-Aranha” ainda meste ano com o tão adiado “Kraven, o Caçador“, que pelo menos vem embalado com o estilo mais convencional de um filme de ação.

    No final das contas, “Madame Teia” pode ter parecido um experimento interessante e, de certa forma, é, mas a execução parece menos um filme totalmente realizado do que um prólogo prolongado para um filme que está por vir. Mesmo sem uma capacidade sobrenatural de ver claramente o futuro, com base no resultado final, esse cenário parece excessivamente otimista.

    “Madame Teia” estreia nesta quarta-feira (14) e é indicado para maiores de 14 anos.

    Este conteúdo foi criado originalmente em Internacional.

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