Nick Carter é acusado de estupro e rede de televisão cancela especial com Backstreet Boys
Cantor nega acusação; caso teria acontecido em 2001 dentro de ônibus de turnê de banda
Nick Carter, integrante dos Backstreet Boys, está sendo processado por uma mulher de 39 anos com autismo e paralisia cerebral, que diz que o cantor a estuprou quando era adolescente em ônibus da turnê do grupo no ano de 2001.
Shannon “Shay” Ruth entrou com um processo de agressão sexual em Clark County, Nevada, na quinta-feira (8), alegando que Carter lhe deu álcool e a agrediu após um show em Tacoma, Washington, em fevereiro de 2001. Ela tinha 17 anos na época do alegado estupro
O cantor negou a acusação em um comunicado fornecido à CNN por seu advogado Michael Holtz.
“Esta alegação sobre um incidente que supostamente ocorreu há mais de 20 anos não é apenas legalmente sem mérito, mas também totalmente falsa”, diz o comunicado. “Infelizmente, por vários anos, a sra. Ruth foi manipulada para fazer falsas alegações sobre Nick – e essas alegações mudaram repetidamente e materialmente ao longo do tempo.”
Ruth alega em sua reclamação que Carter a escolheu em uma fila de caçadores de autógrafos, convidou-a para o ônibus de turnê e deu a ela “suco VIP”, que ela acredita ser uma mistura de suco de cranberry e álcool.
Após a suposta agressão, Ruth diz que contraiu “o vírus do papiloma humano, o HPV, uma infecção sexualmente transmissível conhecida por causar problemas de saúde como verrugas genitais e câncer”, segundo a denúncia.
Durante uma coletiva de imprensa realizada em Beverly Hills, Califórnia, na quinta-feira , Ruth disse: “Os últimos 21 anos foram cheios de dor, confusão, frustração, vergonha e automutilação que são resultado direto de Nick Carter me estuprar.”
Nenhuma acusação criminal foi apresentada com a suposta agressão.
A rede de televisão ABC decidiu não transmitir mais o especial de televisão “A Very Backstreet Holiday”, programado para ir ao ar em 14 de dezembro, por conta do processo. Comédias que foram ao ar anteriormente serão transmitidas, segundo a CNN.
Carter enfrentou uma alegação semelhante em 2017, depois que a ex-cantora pop Melissa Schuman o acusou de estuprá-la 15 anos antes. Os promotores de Los Angeles, onde Schuman procurou apresentar acusações contra Carter, optaram por não prosseguir porque o estatuto de limitações expirou.
Carter, 38, negou as acusações na época em um comunicado fornecido à CNN.
“Melissa nunca expressou para mim enquanto estávamos juntos ou em qualquer momento desde que qualquer coisa que fizéssemos não fosse consensual”, disse Carter no comunicado. “Nós gravamos uma música e nos apresentamos juntos, e eu sempre respeitei e apoiei Melissa tanto pessoal quanto profissionalmente.”
(Publicado por Carolina Farias)