Mãe de Lexa abre mão de posto de rainha de bateria: “Não me sinto feliz”
Darlin Ferrattry faria sua estreia à frente dos ritmistas da Inocentes de Belford Roxo, que desfila na segunda divisão do Carnaval carioca
A empresária Darlin Ferrattry, 46, anunciou nesta terça-feira (11) que estava deixando o posto de rainha de bateria da Inocentes de Belford Roxo para cuidar de sua filha, a cantora Lexa, 29. Após complicações, a filha da cantora, que havia nascido no dia 2 de fevereiro, morreu na última quarta-feira (5).
Na mensagem, publicada em sua conta no Instagram, a ex-majestade da agremiação da Série Ouro (segunda divisão do Carnaval carioca) agradeceu à comunidade e à direção da escola em que estrearia no desfile deste ano e afirmou não se sentir “à altura” do posto de rainha de bateria.
“Não me sinto feliz e nem à altura para nesse momento ocupar o posto de Rainha de bateria onde o meu coração é só dor, e carnaval é alegria. Agradeço aos presidentes Reginaldo Gomes e Rodrigo Gomes, assim como toda a direção e comunidade da Inocentes pelo carinho e recepção em todo esse tempo”, escreveu.
“Neste momento, minha prioridade é cuida da minha filha, Lexa, que precisa de toda a minha atenção e amor.”
View this post on Instagram
Relembre o quadro de Lexa e Sofia
Lexa estava internada desde o dia 20 de janeiro, quando foi hospitalizada em estado grave e compartilhou um post em suas redes sociais onde anunciava o afastamento dos desfiles de Carnaval deste ano, por motivos de saúde.
Após a internação devida à pré-eclâmpsia, Darlin Ferrattry, a mãe da cantora, também publicou um comunicado, em que mencionava que os shows e eventos da filha foram adiados.
Nos dias no hospital, a família pediu nas redes sociais que orassem pela vida de Lexa e de Sofia, reforçando o estado crítico em que as duas se encontravam.
Segundo o último boletim médico divulgado pela cantora, o quadro de pré-eclâmpsia precoce demanda “atenção e cuidado constantes devido ao potencial alto risco”.
A condição é caracterizada pelo aumento da pressão arterial durante a gestação. Se não tratada, pode evoluir para eclâmpsia, podendo levar a convulsões ou síndrome HELLP, que envolve comprometimento do fígado e das plaquetas.
