Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Lobão: nenhum secretário de Cultura desse governo merece respeito

    Músico falou sobre a saída de Regina Duarte e diz que secretaria deveria abraçar todas as manifestações culturais do Brasil

    Da CNN, em São Paulo

    Em entrevista à CNN nesta quarta-feira (20), o músico, compositor e escritor Lobão disse que a próxima pessoa cotada para substituir a atriz Regina Duarte no comando da Secretaria da Cultura “não deve ter credibilidade e nem respeito da classe artística e nem do povo brasileiro”.

    “O cara [o substituto] que aceita ser secretário de Cultura em um governo desses precisa ser mandado às favas. Ele já é natimorto. Quando a Regina aceitou [comandar a secretaria], morreu na hora”, avaliou.

    A atriz Regina Duarte deixou a Secretaria de Cultura na manhã de hoje e irá comandar a Cinemateca Brasileira em São Paulo. Conforme a CNN antecipou, o nome mais forte para substituir Regina é do ator Mário Frias.

            Leia também:

            ‘Vou lutar sempre por escapar do ambiente raivoso’, diz Regina Duarte em post

            Bolsonaro disse a Regina Duarte não querer que ela ficasse ‘desamparada’

            Oposição destaca baixo desempenho de Regina Duarte na Secretaria de Cultura

    Sobre a atuação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Lobão disse que vê um governo “perdido” e que deveria ser “deposto, pois já cometeu crimes contra a humanidade”.

    “É um governo que tem uma cartilha ideológica muito explícita com essa ‘coisa de guerra cultural’. Sua proposta eleitoral foi combater as pulsões ideológicas da esquerda, mas está fazendo bem pior”, disse. 

    Segundo Lobão, desde os primeiros dias do governo Bolsonaro, percebeu que a Cultura não teria nenhum tipo de apoio, “e a secretaria deveria abraçar todas as manifestações culturais do Brasil”. 

    O músico também disse que o povo brasileiro precisa “pressionar os poderes públicos para que o governo caia”, já que, na sua avaliação, não existiu até agora na história do país algo tão “daninho, nefasto e macabro” como o atual presidente da República.