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    Livro diz que Jacqueline Kennedy recebeu ligação de Marilyn Monroe 4 meses antes de a atriz morrer

    Momento teria acontecido por acaso quando a atriz tentou entrar em contato com o amante, o presidente JFK

    Jackie Kennedy teria atendido uma ligação de Marilyn Monroe quatro meses antes da sua morte
    Jackie Kennedy teria atendido uma ligação de Marilyn Monroe quatro meses antes da sua morte Unsplash / Wikimedia Commons

    Rafael Farias Teixeiracolaboração para a CNN

    São Paulo

    Em abril de 1962, Jacqueline Kennedy, primeira-dama dos Estados Unidos, mulher do presidente John F. Kennedy, recebeu um telefone de Marilyn Monroe, atriz e suposta amante do político.

    Segundo a “Fox News Digital”, a história foi revelada no livro “Jackie: Public, Private, Secret” (Jackie: Pública, Privada e Secreta em tradução para o português), do autor J. Randy Taraborrelli, lançado neste mês.

    Segundo o relato do livro, Jackie estava em Hyannis Port, Massachusetts, quando o telefone tocou em seu quarto, um número que poucos membros da família tinham, segundo o livro. Do outro lado da linha, uma voz que a primeira-dama reconheceu como a de Marilyn.

    “Mais tarde, ela disse aos membros da família que havia uma qualidade assustadora na voz de Marilyn que realmente a marcou…”, conta Taraborrelli para a “Fox”.

    “E não é como se elas tivessem tido qualquer tipo de conversa profunda… Mas foram 10 anos se perguntando, ‘era mesmo Marilyn Monroe?'”, disse o autor na entrevista.

    Segundo o autor, a conversa se passou da seguinte forma: Marilyn perguntou, “Jack [apelido de JFK] está em casa?”. A primeira-dama respondeu que não e questionou quem estava ligando. “Marilyn Monroe”, respondeu a voz. “É Jackie?”, continuou a atriz.

    Quando Jackie disse que sim, Marilyn perguntou se podia avisar ao presidente que havia telefonado. A primeira-dama perguntou do que se tratava e Marilyn disse que não era nada em particular, que só queria dizer “olá”. Jackie, mesmo atordoada, disse que passaria o recado e desligou, conta o livro.

    Jackie disse mais tarde à mãe que, apesar de a ligação ter sido “desconcertante”, achou que a voz de Marilyn tinha uma qualidade “triste” e “etérea, de garotinha perdida”, que achou “perturbadora”.

    Quatro meses depois, ela receberia um novo telefonema no mesmo local: era sua secretária para informá-la de que Marilyn havia morrido, diz o livro.

    A atriz morreu no dia 4 de agosto de 1962. Ela tinha 36 anos. Taraborrelli afirmou na entrevista que Jackie sentiu que Marilyn era “um desastre esperando para acontecer”.

    O livro de Taraborrelli é baseado em quase 25 anos de pesquisa e centenas de entrevistas com amigos e familiares. Ele também faz referências a documentos inéditos da Biblioteca JFK, incluindo diários e histórias orais.

    Segundo o autor, Jackie nunca seria o tipo de desligar na cara de Marilyn.

    “Ela não tinha esse tipo de personalidade. Ela era mais do tipo que era educada e desligava, que foi exatamente o que ela fez… Se fosse Elizabeth Taylor ou qualquer outra estrela de cinema, não teria havido muita intriga nisso. Mesmo que fosse uma das outras mulheres com quem JFK estava tendo um caso, ainda não haveria muita intriga. Qualquer coisa que Marilyn tocou sempre criou um ponto de interesse”, contou o autor.

    O livro conta que Jackie ficou perplexa com a forma como Marilyn conseguiu passar pela linha privada e até se perguntou se seu meio-irmão Jamie Auchincloss, pregou uma peça nela. Auchincloss, agora com 76 anos, disse a Taraborrelli que nunca imitou a atriz.

    Um outro relato conseguido pelo autor, afirma que Marianne Kris, que foi psicanalista de Jackie nos anos 1970, e que já havia trabalhado com Marilyn anteriormente, disse à ex-primeira dama na época que se sentia “bastante certa” de que a ligação havia sido mesmo da atriz.

    A obra diz que a médica ficou “fascinada” com a forma como Jackie ficou comovida com aquele telefonema. “‘Se você já foi tocado por ela ou teve qualquer interação com ela, não importa o quão distante, de alguma forma isso nunca te deixaria”, contou para uma de suas alunas, segundo o autor.