Lisa Marie Presley ignorou críticas por manter cadáver em casa, diz filha
Riley Keough afirmou que sua mãe não se importaria com a repercussão da notícia de que ela guardou o corpo do filho Benjamin em casa por dois meses
A atriz Riley Keough, 35, acredita que sua mãe, Lisa Marie Presley, não se importaria com a repercussão da notícia de que ela manteve o corpo do falecido filho Benjamin Keough em sua casa por dois meses.
A cantora, que morreu em janeiro de 2023, ficou devastada quando seu filho tirou a própria vida em 2020, aos 27 anos. Em seu recém-publicado livro póstumo, Lisa Marie revelou que manteve o corpo de Benjamin em gelo seco em uma parte separada de sua casa, e apesar da notícia ter causado alvoroço, sua filha insistiu que ela teria ignorado os comentários.
“Se minha mãe estivesse aqui, ela diria: ‘Sim, tanto faz. Eu não me importo. Se as pessoas acham isso loucura, podem ir se f****”, disse a protagonista da série “Daisy Jones and The Six” em entrevista à revista People.
Riley explicou que Lisa Marie tomou essa decisão para que Benjamin estivesse “sob seu controle” em um momento de incerteza durante a pandemia de Covid-19.
“A verdade é que estávamos em meio à pandemia, e os planos para enterrá-lo eram muito incertos. Tínhamos que chegar a Graceland [famosa propriedade da família], e foi muito difícil, não sabíamos quem viria, então havia muito planejamento que precisava acontecer.”
“Ela não queria que o corpo dele estivesse em um lugar onde as pessoas pudessem mexer com ele. Nossa família é muito conhecida, então acho que, no fim, ela só sentiu que queria estar no controle da situação”, completou.
Riley finalizou o livro de Lisa Marie, “Rumo ao grande mistério”, que chega às prateleiras brasileiras em fevereiro de 2025, após a morte da mãe. Na obra, a filha de Elvis e Priscilla Presley escreveu que era “muito importante” ter “tempo suficiente para se despedir” de Benjamin, “do mesmo jeito que fez com seu pai”, que faleceu em 1977, quando ela tinha apenas nove anos.
Em um trecho, Lisa Marie escreveu: “Ter meu pai em casa após sua morte me ajudou muito porque eu podia passar tempo com ele e falar com ele”.
A cantora contou com a ajuda de um diretor funerário para levar o corpo de Benjamin até sua casa e precisou manter o quarto onde ele estava a -10°C. Ela se sentiu “privilegiada” por poder continuar cuidando dele enquanto decidia se seu descanso final seria na propriedade da família, no Tennessee, ou no Havaí.
“Isso foi parte do motivo pelo qual demorou tanto”, escreveu. “Eu me acostumei tanto a ele, cuidando dele e o mantendo ali. Acho que qualquer outra pessoa ficaria completamente apavorada por ter o corpo do filho assim. Mas eu não. Me senti muito privilegiada por haver uma maneira de eu continuar sendo mãe dele, adiando um pouco mais até que eu estivesse pronta para deixá-lo descansar”, terminou.
Benjamin foi finalmente enterrado em Graceland, junto ao avô Elvis, após um funeral em Malibu.
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