Kenneth Mitchell, ator de “Star Trek”, morre aos 49 anos
Artista havia sido diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica desde 2018
O ator canadense Kenneth Mitchell morreu aos 49 anos neste domingo (25). O anúncio da morte foi feito pela família dele nas redes sociais. Ele deixa esposa, Susan, e dois filhos pequenos.
“Com pesar, anunciamos o falecimento de Kenneth Alexander Mitchell, amado pai, marido, irmão, tio, filho e querido amigo”, dizia a nota publicada pela família.
O ator, que apareceu na série “Star Trek: Discovery” e no filme “Capitã Marvel”, recebeu um diagnóstico de Esclerose Lateral Amiotrófica em 2018 e vinha compartilhando atualizações sobre o quadro periodicamente.
Em agosto, Mitchell comemorou o quinto aniversário do diagnóstico em uma postagem no Instagram.
“Quero comemorar hoje o dom da vida. Estou muito grato por ter este dia diante de mim. Já se passaram 5 longos anos. Tanta coisa perdida, tanta coisa ganha. Tempos incrivelmente difíceis, misturados com muitas outras bênçãos”, escreveu Mitchell na época.
“No centro de tudo estão amigos e familiares, cuidadores e médicos que vêm em auxílio da minha família continuamente. Dando uma infinidade de apoio, amor, carinho e incentivo. Há tanta beleza nisso. Esta doença é absolutamente horrível… Mas, apesar de todo o sofrimento, há muito pelo que agradecer”.
Mais sobre Kenneth Mitchell
Natural do Canadá, Mitchell adquiriu mais de 50 créditos em filmes e televisão ao longo de sua carreira de ator.
Ele interpretou o pai de Carol Danvers em “Capitão Marvel” (2019) e um candidato olímpico no filme de hóquei de 2004 “Milagre”.
Mitchell apareceu em dezenas de séries de TV, incluindo “Jericho”, “The Astronaut Wives Club” e “Switched at Birth”.
“Se alguém é bom ou mau, é tudo uma questão de perspectiva e de compreensão dessa cultura”, disse ele ao StarTrek.com em 2017.
“Você conhecerá os Klingons em nosso programa e então as pessoas poderão decidir se realmente somos os vilões”.
Além de seus papéis de ator, Mitchell foi lembrado por pessoas próximas dele como um “buscador de esperança, sonhador, crente em sonhos”.
No depoimento da família, ela expressou admiração pela força que Mitchell demonstrou ao conviver com a doença.
“Independentemente de suas deficiências posteriores, Ken descobriu uma vocação superior para ser mais plenamente ele mesmo com seus filhos”, escreveu a família.
“Durante cinco anos e meio, Ken enfrentou uma série de desafios terríveis decorrentes da Esclerose. E, no verdadeiro estilo Ken, ele conseguiu superar cada um com graça e compromisso de viver uma vida plena e alegre em cada momento”.
