Juan Paiva se despede de “Renascer”: “Pode parecer clichê, mas eu renasci”
Último capítulo da novela foi exibido noite de sexta-feira (6) após cerca de sete meses no ar
O ator Juan Paiva, 26, que interpretou João Pedro no remake de “Renascer”, relembrou o processo para participar da novela e falou sobre o personagem em texto de despedida nas redes sociais. O último capítulo da trama foi ao ar na TV Globo na noite de sexta-feira (6).
Na publicação, ele contou que recebeu um convite do diretor Pedro Peregrino durante as gravações da série “Justiça 2”.
“‘Vamos pra Renascer?’, disse ele. “Opa. Vou amarradão”, respondi. E ele riu. Depois disso não falamos mais, então, não criei expectativas, até porque na minha cabeça foi em tom de brincadeira, só que depois fiquei pensando e me perguntando o porquê que ele soltou aquilo do nada. Até que um dia o telefone tocou e era Marcela Bergamo perguntando se eu toparia fazer um teste. Fiz, passei, comemorei e agradeci”, começou.
“Depois vieram algumas dúvidas, incertezas, medos, ansiedades e tudo que alguém poderia sentir depois de uma boa notícia carregada de responsabilidade. Eu só pensava em como me sairia dando vida a um baiano, da zona cacaueira da região rural de Ilhéus. Que desafio interessante!”, continuou.
Para Paiva, João Pedro é um personagem complexo, cheio de nuances, vitalidade, determinação e força interior e afirmou que poder interpretá-lo foi um “presentão”.
“Na primeira fase da versão de 1993, João Pedro foi vivido por um ator genial do morro que se chama Pablo Sobral e, na segunda fase, também foi vivido por um dos maiores atores que o Brasil tem e que se chama Marcos Palmeira. Que bom que João Pedro também me escolheu”, afirmou.
“Foi uma viagem que me proporcionou encontros e reencontros mágicos, com pessoas incríveis e que tive a sorte de tá junto e estabelecer relações saudáveis. Quer uma dica? Acredite nos seus sonhos. É de graça! Pode parecer clichê, mas eu Renasci”, disse.
Na trama, Juan Paiva fez par romântico de Giullia Buscacio (Sandra). O casal era filho de famílias rivais (Coutinho x Inocêncio), mas acabou junto ao final.
Depois de cerca de sete meses, a trama adaptada por Bruno Luperi concluiu a história com alguns desfechos inéditos em relação à trama original, que foi ao ar em 1993. Neto de Benedito Ruy Barbosa, o autor original, Luperi tomou a liberdade de realizar algumas alterações no roteiro, trazendo um ar de contemporaneidade para a história.
Veja a publicação de Juan Paiva
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