Jamie Foxx se manifesta após acusação de assédio sexual: “Nunca aconteceu”
Ator é alvo de acusações de assédio sexual e agressão em uma ação movida na Suprema Corte do Estado de Nova York
Um porta-voz do ator Jamie Foxx se manifestou nesta quinta-feira (23) após as acusações de assédio sexual e agressão em uma ação movida contra Foxx. “O suposto incidente nunca aconteceu”, disse o representante do ator em nota à CNN.
“Em 2020, essa pessoa entrou com uma ação judicial quase idêntica no Brooklyn. Esse caso foi arquivado pouco depois. As acusações não são mais viáveis hoje do que eram naquela época”, diz a nota do representante de Foxx.
“Estamos confiantes de que elas serão descartadas novamente. E assim que o fizerem, o Sr. Foxx pretende entrar com uma ação por acusações maliciosas contra essa pessoa e seus advogados por apresentarem novamente esta ação frívola”, acrescenta.
A mulher que moveu a ação contra Foxx na Suprema Corte do Estado de Nova York, identificada como Jane Doe, afirma no processo que o ator “intencionalmente e sem consentimento usou a força para tocar ofensivamente o corpo da requerente”, inclusive apalpando seus seios e órgãos genitais.
A denúncia ainda alega que Foxx parecia “alterado” no momento do incidente.
O suposto incidente ocorreu em 2015 no Catch NYC, um restaurante popular de Nova York, segundo denúncia obtida pela CNN.
A denúncia afirma que a mulher sofreu e continua a sofrer “lesões físicas e emocionais, ansiedade, angústia, constrangimento e danos econômicos”, e pede um valor não especificado.
A mulher também está processando a controladora do restaurante, Catch Hospitality Group, e várias entidades empresariais relacionadas como réus por contratação, treinamento e supervisão negligentes.
Nenhum representante da empresa estava imediatamente disponível para comentar o processo.
A ação foi movida de acordo com a “Lei dos Sobreviventes Adultos de Nova York”, a Adult Survivors Act , que entrou em vigor no final de novembro de 2022 e permitiu que adultos vítimas de abuso sexual processem seus agressores em Nova York – mesmo que o prazo de prescrição de suas reivindicações tenha expirado.
A lei deu a vítimas de violência sexual um ano para abrir processos contra seus perpetradores e deve expirar nesta sexta-feira (24).
*Publicado por Fernanda Pinotti, com informações de Alli Rosenbloom