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    J.K. Rowling, autora de “Harry Potter”, volta a propagar transfobia nas redes

    Esta não é a primeira vez que a escritora é transfóbica e tem atitudes discriminatórias à população LGBTQIAPN+

    J.K. Rowling faz comentário transfóbico no X e revolta internautas
    J.K. Rowling faz comentário transfóbico no X e revolta internautas Foto: Reprodução/Reuters

    Beatrice Teizencolaboração para a CNN

    A autora da saga “Harry Potter”, J.K. Rowling, mais uma vez gerou revolta nas redes sociais ao propagar transfobia na internet. A escritora compartilhou uma postagem no X (antigo Twitter) que diz, na tradução livre, “repita conosco: mulheres trans são mulheres”. No entanto, ela escreveu que “não”, sendo contra o texto e sugerindo que mulheres transexuais não são mulheres.

    Nos comentários, diversos internautas apoiaram a publicação, mas muitos foram contra à atitude de Rowling. Um deles comentou “felizmente, elas não precisam que você concorde. Gênero não é um clube”. Outro disse “estou feliz por nunca ter comprado nenhum livro ou filme de sua série. E me arrependo de ter lido e assistido”.

    Também comentaram “diz a mulher que finge ser homem para escrever livros”. Já uma outra conta questionou quando que a autora apoiaria as mulheres trans, algo que ela disse que faria. “Então, quando exatamente você vai apoiar mulheres trans como afirmou que faria?”.

    Transfobia da escritora não é de hoje

    Esta não é a primeira vez que J.K. Rowling é transfóbica e tem atitudes discriminatórias à população LGBTQIAPN+.

    Em junho de 2020, a autora, também na plataforma de microblog, compartilhou um artigo que usava o termo “pessoas que menstruam”. Ela questionou a expressão e brincou com o fato de que já existe uma palavra para denominar esse grupo: mulheres.

    A declaração de Rowling gerou milhares de comentários e debates na rede social, com fãs lamentando o fato de gostarem da saga de Harry Potter e de os livros terem marcado sua vida.

    Entre as polêmicas está também seu livro “O coração de nanquim”, lançado em agosto de 2022 e que retrata a história de Edie Ledwell, a co-criadora de um desenho animado assassinada após ser perseguida por internautas que a acusam de ser transfóbica, racista e capacitista.

    À época, publicações no X apontaram um paralelo entre a personagem do livro e os ataques sofridos pela própria escritora após ter publicado declarações transfóbicas em 2021.