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    Gypsy Rose, que inspirou série “The Act”, mostra nas redes vida após prisão

    Jovem passou sete anos na prisão por ter participado do assassinato da mãe

    Ela foi condenada a 10 anos de prisão em 2016, quando se declarou culpada
    Ela foi condenada a 10 anos de prisão em 2016, quando se declarou culpada Reprodução/Instagram

    Da CNN

    Gypsy Rose Blanchard, condenada por ter participado do assassinato da mãe Clauddine “Dee Dee” Blanchard, está mais presente nas redes sociais após sua saída da prisão no final do ano passado.

    A história de Blanchard já inspirou séries e documentários como “The Act”, no Prime Video, “Mamãe Morta e Querida”, na HBO Max, “Gypsy: Uma Vida de Mentira”, na Apple TV+, e o filme “Fuja”.

    Logo após deixar a prisão, ela publicou uma foto com a legenda “Primeira foto da liberdade” em sua conta no Instagram.

    Ela também compartilhou momentos da sua noite de ano novo nas redes sociais. No dia 31 de dezembro, ela compartilhou um vídeo desejando aos seus seguidores um feliz Ano Novo.

    Gypsy falou sobre o quanto estava animada para passar a véspera de Ano Novo com sua família. “Então, queremos comemorar o ano novo juntos. Vai ser realmente incrível ter algum tempo com a família depois de tanto tempo”, disse ela.

    Ela explicou que estava comemorando o início de 2024 com seu pai, Rod Blanchard, sua madrasta Kristy e seu marido, Ryan Anderson.

    Gypsy foi solta na última quinta-feira (28), após sete anos de prisão. A informação foi confirmada pelo Departamento de Correções do Missouri. Crime aconteceu em 2015.

    Ela foi condenada a 10 anos de prisão em 2016, quando se declarou culpada, mas teve pena encurtada. Na época do assassinato, ela tinha apenas 23 anos de idade.

    Gypsy teria ajudado a planejar a morte da mãe, enquanto Nicholas Godejohn, namorado da jovem, foi considerado culpado por esfaquear Dee Dee Blanchard até a morte.

    Nicholas Godejohn recebeu pena de prisão perpétua em 2019, de acordo com informações do site Springfield News-Leader.

    Entenda o caso

    Em 14 de junho de 2015, o perfil de Dee Dee no Facebook, publicou uma mensagem inusitada, que dizia: “Aquela v*dia está morta”. Isso acabou chamando a atenção da vizinhança, que acionou a polícia.

    A mulher foi encontrada morta com 17 facadas e sua filha estava até então desaparecida. Rastreando o IP de onde a publicação foi feita, a polícia chegou em Gypsy.

    Ela então confessou que o assassinato tinha sido cometido pelo namorado no dia 9 de junho.

    Gypsy afirmou que matou a mãe por vingança. Dee Dee tinha síndrome de Munchausen, tipo de abuso infantil em um dos pais simula doenças na criança em troca de atenção total da mesma.

    Ela chegou a inventar, e nutrir a invenção por anos, que a filha era portadora das doenças crônicas distrofia muscular, leucemia, asma, epilepsia e apneia do sono, e ainda obrigava a menina a usar cadeira de rodas desde a infância.

    Em entrevista à revista People, publicada na quarta-feira (27), Gypsy Rose disse que se arrepende do crime.

    “Ela não merecia isso”, disse. “Ela era uma mulher doente e infelizmente eu não tive educação suficiente para ver isso. Ela merecia estar onde estou, sentada na prisão cumprindo pena por comportamento criminoso”, complementou.

    “Se eu tivesse outra chance de refazer tudo, não sei se voltaria a quando era criança e diria aos meus tios e tias que não estou doente e que a mamãe me deixa doente”, diz Gypsy agora. “Ou, se eu voltasse exatamente ao ponto daquela conversa com Nick e dissesse a ele: ‘Quer saber, vou contar tudo à polícia’”, complementou.

    Veja também: Homem desmaia ao saber que será pai de trigêmeos

    *Publicado por Iasmin Paiva, com informações de Nicoly Bastos