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    Gypsy Rose gastava dinheiro na prisão com álbuns de Taylor Swift; entenda

    Recém liberada da prisão após condenação por participar de assassinato da mãe, ela ainda pretende comprar ingresso para a turnê da cantora

    Gypsy Rose diz que músicas de Taylor Swift a ajudaram a passar pelo período na prisão
    Gypsy Rose diz que músicas de Taylor Swift a ajudaram a passar pelo período na prisão Reprodução/ Instagram

    Nicoly Bastosda CNN

    São Paulo

    A cantora Taylor Swift, mais especificamente suas músicas, foi responsável por ajudar Gypsy Rose Blanchard a passar pelo período de sete anos em que esteve presa. A mulher de 32 anos foi solta na quinta-feira (28), após ter sido condenada por participação no assassinato da mãe em 2015.

    Em entrevista ao site TMZ, Gypsy Rose disse que é swiftie (apelido dado aos fãs de Taylor Swift) desde o início da carreira da artista – e que isso não mudou durante o tempo em que ficou na prisão. Segundo o veículo, ela gastava o dinheiro que o pai mandava para ela nos álbuns da loirinha.

    Gypsy contou que as músicas de Taylor foram uma grande ajuda para ela conseguir superar o abuso e o trauma que ela sofreu nas mãos da mãe, assim como o tempo que passou atrás das grades. “Eyes Open”, mais especificamente, foi uma canção que a acompanhou durante muitos anos de sofrimento.

    Ainda segundo o veículo, Gypsy Rose pretende comprar ingressos para a “The Eras Tour”, turnê mundial da estrela, em Nova Orleans, Estados Unidos. A cantora se apresenta na cidade nos dias 25, 26 e 27 de outubro de 2024.

    Gypsy também revelou que tem ingressos para o jogo do time Kansas City Chiefs dia 31 de dezembro, em Kansas City, Estados Unidos, e espera ver a cantora lá. Taylor Swift namora um dos jogadores do time, Travis Kelce, e frequentemente comparece aos jogos.

    A jovem foi condenada a 10 anos de prisão em 2016, quando se declarou culpada, mas teve pena encurtada. Na época do assassinato, ela tinha apenas 23 anos de idade. Gypsy teria ajudado a planejar a morte da mãe, enquanto Nicholas Godejohn, namorado da jovem, foi considerado culpado por esfaquear Dee Dee Blanchard, mãe da menina, até a morte.

    Entenda o caso​

    Em 14 de junho de 2015, o perfil de Dee Dee no Facebook, publicou uma mensagem inusitada, que dizia: “Aquela v*dia está morta”. Isso acabou chamando a atenção da vizinhança, que acionou a polícia.

    A mulher foi encontrada morta com 17 facadas e sua filha estava até então desaparecida. Rastreando o IP de onde a publicação foi feita, a polícia chegou em Gypsy.

    Ela então confessou que o assassinato tinha sido cometido pelo namorado no dia 9 de junho.

    Gypsy afirmou que matou a mãe por vingança. Dee Dee tinha síndrome de Munchausen, tipo de abuso infantil em um dos pais simula doenças na criança em troca de atenção total da mesma.

    Ela chegou a inventar, e nutrir a invenção por anos, que a filha era portadora das doenças crônicas distrofia muscular, leucemia, asma, epilepsia e apneia do sono, e ainda obrigava a menina a usar cadeira de rodas desde a infância.

    Em entrevista à revista People, publicada na quarta-feira (27), Gypsy Rose disse que se arrepende do crime.

    “Ela não merecia isso”, disse. “Ela era uma mulher doente e infelizmente eu não tive educação suficiente para ver isso. Ela merecia estar onde estou, sentada na prisão cumprindo pena por comportamento criminoso”, complementou.

    “Se eu tivesse outra chance de refazer tudo, não sei se voltaria a quando era criança e diria aos meus tios e tias que não estou doente e que a mamãe me deixa doente”, diz Gypsy agora. “Ou, se eu voltasse exatamente ao ponto daquela conversa com Nick e dissesse a ele: ‘Quer saber, vou contar tudo à polícia’”, complementou.