Grammy 2024: conheça as músicas indicadas ao prêmio de “Gravação do Ano”
SZA, Taylor Swift, Billie Eilish, Olivia Rodrigo e Miley Cyrus estão entre os indicados ao prêmio
A Academia Nacional de Artes e Ciências da Gravação dos Estados Unidos escolherá, no domingo (4), qual é a música vencedora do prêmio de “Gravação do Ano” do Grammy Awards de 2024.
Essa é uma das únicas quatro categorias apresentadas desde a primeira edição da premiação, em 1959, ao lado de Canção do Ano, Álbum do Ano e Artista Revelação.
O gramofone de “Gravação do Ano” é considerado um dos mais nobres da cerimônia e já coroou músicas que marcaram época, como “The Girl from Ipanema”, de Stan Getz & Astrud Gilberto, “Beat It”, de Michael Jackson, “I Will Always Love You”, de Whitney Houston e “Rolling in the Deep”, de Adele.
Os maiores vencedores, com três gramofones cada um, são Bruno Mars (“Uptown Funk”, “24K Magic” e “Leave the Door Open”) e Paul Simon (“Mrs. Robinson”, “Bridge over Troubled Water” e “Graceland”).
O trono está com a ganhadora de 2023, “About Damn Time”, da cantora Lizzo, que bateu hits como “As It Was”, de Harry Styles, e “Break My Soul”, de Beyoncé.
Confira abaixo a relação as músicas indicadas ao prêmio de Gravação do Ano no Grammy de 2024:
“Worship” — Jon Batiste
“Worship” é uma declaração de amor à vida e a Deus e vem no álbum “World Music Radio”, o sétimo do cantor e compositor norte-americano Jon Batiste.
O disco conta com participações de Lil Wayne, Lana Del Rey e Leigh Anne e é centrado em uma entidade interestelar chamada Billy Bob Bom, que mistura as linguagens musicais da Terra para transmitir para o espaço com risadas, conforme declarou Batiste ao The New York Times.
Além de Gravação do Ano, Batiste concorre ainda em Álbum do Ano, Canção do Ano (“Butterfly”), Melhor Performance Pop de Duo ou Grupo (“Candy Necklace”, com Lana Del Rey) e Melhor Performance de Raízes Americanas (“Butterfly”).
“Not Stroung Enough” — Boygenius
O segundo single do álbum de estreia do trio Julien Baker, Phoebe Bridgers e Lucy Dacus também foi indicado. “Not Strong Enough” fala sobre doenças mentais e relacionamentos disfuncionais ao misturar pop, folk e indie.
Além de Gravação do Ano, a música também concorre a Melhor Canção de Rock e Performance de Rock. Boygenious tem ainda mais quatro indicações: Álbum do Ano, Álbum de Música Alternativa, Engenharia de Álbum (Não Clássico) e Performance de Música Alternativa (“Cool About It”).
“Flowers” — Miley Cyrus
Construída como uma resposta a “When I Was Your Man”, de Bruno Mars, “Flowers” é um recado de Miley Cyrus sobre independência feminina em fins de relacionamento. Na letra, ela pontua tudo o que o eu lírico da canção do colega faria pela amada e reforça dizendo que pode fazer sozinha.
A canção é o primeiro e principal single do álbum “Endless Summer Vacation”, que concorre na categoria “Álbum do Ano”. Além dessas, a cantora também está indicada em Melhor Álbum Vocal de Pop, Canção do Ano (“Flowers”), Perfomance Pop Solo (“Flowers”) e Performance Pop Duo/Grupo (“Thousand Miles”, Brandi Carlile).
“What Was I Made For?” — Billie Eilish
Criada para a trilha sonora do filme “Barbie”, “What Was I Made For?”, da Billie Eilish, abocanhou sozinha cinco indicações no Grammy deste ano. Além de Gravação do Ano, a música concorre a Canção do Ano, Melhor Canção em Mídia Visual, Performance Solo de Pop e Vídeo Musical.
“What Was I Made For?” reflete um momento de crise de identidade da boneca no filme e também concorre ao Oscar de Melhor Canção Original.
“On My Mama” — Victoria Monét
“On My Mama” é o carro-chefe e terceiro single do primeiro álbum de estúdio de Victoria Monét, “Jaguar II”, e foi escrita como uma mensagem de positividade enquanto a cantora enfrentava uma depressão pós-parto.
Victoria Monét é a segunda maior indicada dessa edição do Grammy Awards, perdendo apenas para SZA, que tem nove.
Além de Gravação do Ano, a cantora de R&B briga pelos gramofones de Artista Revelação, Melhor Canção R&B (“On My Mama”), Performance de R&B (“How Does It Make You Feel”), Performance Tradicional de R&B (“Hollywood”, com Earth, Wind & Fire e sua filha, Hazel Monét), Álbum de R&B e Engenharia de Álbum, Não Clássico.
“Vampire” — Olivia Rodrigo
O melhor álbum de 2023, segundo a Billboard, também emplacou uma música na lista de indicados à categoria de Gravação do Ano. “Vampire”, do segundo disco de Olivia Rodrigo, “GUTS”, fala sobre um homem mais velho com quem ela se relacionou quando era mais nova.
Olivia Rodrigo ganhou três gramofones com seu primeiro disco, “SOUR”, incluindo Artista Revelação, e concorre em seis categorias na edição deste ano: Álbum do Ano, Gravação do Ano, Canção do Ano (“Vampire”), Melhor Performance Pop Solo (“Vampire”), Melhor Álbum Vocal de Pop e Melhor Canção de Rock (“Ballad of a Homeschooled Girl”).
“Anti-Hero” — Taylor Swift
Taylor Swift também garantiu a sua vaga na lista com “Anti-Hero”, single do álbum “Midnights”. Composta e produzida em parceria com Jack Antonoff, com quem Taylor trabalha desde o álbum 1989, a música em que ela apresenta suas dores e se coloca no papel de anti-heroína.
A cantora já recebeu 52 indicações ao Grammy e levou 12 prêmios. Na edição deste ano, a voz de “Shake It Off” concorre em Gravação do Ano e outras cinco categorias: Álbum do Ano, Canção do Ano (“Anti-Hero”), Melhor Performance de Pop Solo (“Anti-Hero”), Performance de Pop Duo ou Grupo (“Karma”, com Ice Spice) e Álbum de Vocal de Pop.
“Kill Bill” — SZA
A recordista de indicações da edição deste ano do Grammy também garantiu sua vaga na categoria de Gravação do Ano com o hit “Kill Bill”. SZA e seu segundo álbum de estúdio, “SOS”, lançado em dezembro de 2022, receberam ao todo nove indicações e prometem ser protagonistas da premiação.
Com “Ctrl”, seu primeiro disco, a cantora de R&B havia recebido cinco indicações e saiu da cerimônia de 2018 sem receber nenhum prêmio. Ela voltou a ser indicada a mais quatro Grammys em 2019, com “All The Stars”, em parceria com Kendrick Lamar, e também não ganhou nada.
“SOS” veio após cinco anos de hiato e trouce hits como “Kill Bill”, “I Hate U”, e “Good Days”. Além de Gravação do Ano, SZA tem indicações nas categorias de Álbum do Ano Canção do Ano (“Kill Bill”), Melhor Performance Pop de Duo ou Grupo (“Ghost in the Machine”, com Phoebe Bridgers), Performance de R&B (“Kill Bill”), Performance de R&B Tradicional (“Love Language”), Canção de R&B (“Snooze”), Álbum de R&B Progressivo e Performance de Rap Melódico (“Low”).
