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    Glória Menezes permanece internada e se recupera bem da Covid-19

    A atriz se encontra em retirada progressiva do oxigênio nasal

    Glória Menezes segue internada e se recuperando bem da Covid-19
    Glória Menezes segue internada e se recuperando bem da Covid-19 Foto: Reprodução/Instagram

    Douglas Porto, da CNN, em São Paulo

    A atriz Glória Menezes (86) permanece internada desde a última sexta-feira (6) por complicações da Covid-19 no Hopsital Albert Einstein, em São Paulo.

    Segundo o último boletim divulgado nesta quinta-feira (11), Glória se encontra em recuperação e está em retirada progressiva do oxigênio nasal. Ela apresentou apenas “sintomas leves” da doença.

    De acordo com sua assessoria de imprensa, Glória já tomou as duas doses da vacina contra o coronavírus em março deste ano.

    Seu marido, o ator Tarcísio Meira (85), morreu hoje em decorrência de complicações da Covid-19. Ele estava internado junto de Glória, mas seu estado evoluiu de maneira mais complicada, necessitando ser intubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

    Tarcísio teve de realizar sessões de diálise contínua (hemodiálise) devido a dificuldades nas funções renais, conforme foi apontado em pronunciamento do hospital. O ator também havia tomado as duas doses da vacina em março.

    Imunização

    Mesmo com a aplicação de ambas as doses, não significa que uma pessoa não corre o risco de ser infectada com a Covid-19.

    Isso porque nenhum imunizante disponível no mundo atualmente tem eficácia de 100% contra o vírus Sars-CoV-2, o que significa que algumas pessoas podem ser infectadas mesmo depois de tomar as duas doses, afirma Flávia Bravo, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

    No entanto, grande parte das vacinas disponíveis previne casos graves e óbito por Covid-19, desde que tomadas as duas doses e que haja tempo para o organismo desenvolver a imunidade necessária.

    Não dá para esperar eficácia semelhante ao divulgado nas pesquisas com apenas uma dose ou antes do tempo sugerido pelos pesquisadores, explica o infectologista Rodrigo Mollina, professor da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, e consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).