Gal Costa: conheça os personagens envolvidos em polêmica após morte da cantora
Gabriel Costa, filho da cantora, e Wilma Petrillo, viúva de Gal, protagonizam um embate na Justiça quase um ano e meio após a morte do ícone da MPB
O filho de Gal Costa, Gabriel Costa, e a viúva da cantora, Wilma Petrillo, protagonizam um embate na Justiça quase um ano e meio após a morte do ícone da MPB.
Gabriel pede a exumação do corpo da mãe para confirmar a causa da morte e contesta a união estável entre a viúva e a cantora.
Enquanto Wilma, que morou por mais de 20 anos junto com Gal, de quem também era empresária, alega que teria sido um pedido da cantora que seu corpo não passasse por autópsia depois da morte.
Conheça os personagens envolvidos em polêmica após a morte de Gal Costa:
Gabriel Costa, o filho
Gabriel Costa Penna Burgos, hoje com 18 anos, ainda era menor de idade quando a mãe morreu em novembro de 2022.
Ele foi adotado por Gal Costa quando tinha apenas 2 anos, em um abrigo no Rio de Janeiro, em 2007. Alguns meses antes de sua morte, Gal fez um post comemorando o aniversário de 17 anos do filho.
Após completar a maioridade, Gabriel entrou, em 13 de março deste ano, com uma ação na Justiça do Rio de Janeiro pedindo que o corpo da cantora seja exumado para a realização de uma necropsia que defina a causa da morte.
A defesa de Gabriel também solicita que Gal seja enterrada no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, para ficar em um túmulo ao lado do da mãe da cantora.
A causa da morte da cantora não foi divulgada na época, mas em meados do ano passado a imprensa obteve acesso ao atestado de óbito de Gal, no qual consta como causa: “infarto agudo do miocárdio, neoplasia maligna de cabeça e pescoço”, o que significa que ela teria morrido após parada cardíaca enquanto lidava com um câncer.
Em entrevista ao Fantástico exibida na TV Globo no domingo (31), Gabriel Costa declarou querer ter certeza de que a morte da mãe ocorreu mesmo em decorrência do câncer, já que seu corpo não passou por uma autópsia.
“Só quero ter certeza que é realmente a parada cardíaca, entendeu? Porque foi tudo muito repentino”, falou ele ao Fantástico. “Não teve autopsia, não tinha como eles saberem se foi algo a mais profundo, algo a mais que a parada cardíaca. Queria ter certeza se foi realmente isso.”
Segundo as declarações de Gabriel, ele não tinha conhecimento de que a mãe estava com câncer antes de sua morte.
Wilma Petrillo, viúva e empresária
Wilma Petrillo morou junto com Gal por mais de vinte anos e conseguiu na Justiça o reconhecimento de que vivia em união estável com a cantora. A viúva e empresária da cantora disse que a autópsia não foi realizada por um pedido da própria Gal.
“Não sei do que ele tá desconfiando. Ele acha que eu matei a mãe dele, que eu matei Gal?”, questionou Wilma, também em entrevista ao Fantástico.
Gabriel também passou a contestar a união estável entre as duas e, portanto, a partilha da herança deixada pela cantora.
“Elas tiveram uma relação bem breve, e ela virou empresária da minha mãe. Elas começaram a morar juntas, só que sem nenhum tipo de relacionamento, além da amizade e trabalho”, disse ele na entrevista. “Minha mãe era uma pessoa muito boa. Então ela não conseguia deixar a Wilma. Além disso, a Wilma não tinha pra onde ir também, não tinha dinheiro e continuou com a gente.”
Segundo o filho de Gal, ele teria sido coagido por Wilma a confirmar uma união estável na época de sua morte.
“Ela me enganou, falou para mim que era para cuidar da gente, que ela precisava me ajudar. Só que, na verdade, era para ela provar que ela tinha alguma coisa com a minha mãe e ter os 50% da herança”, disse Gabriel ao Fantástico.
As primas de Gal
Duas primas de Gal Costa, Verônica Silva e Priscila Silva, também acionaram a Justiça de São Paulo para que um testamento feito pela cantora em 1997 volte a ter validade, segundo um documento obtido e publicado pelo g1.
As duas primas afirmam que a cantora teria sido convencida por Wilma a revogar o documento em 2019, que previa o uso da herança para criar a “Fundação Gal Costa de Incentivo à Música e Cultura”, entidade que seria gerida pelas primas.
No processo, Verônica e Priscila também afirmam que a conduta de Wilma sempre teria sido de manipulação perante Gal Costa, tanto em relação ao seu trabalho e carreira, como em relação aos seus relacionamentos familiares.