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    Gabi Melim diz que escondeu paralisia facial para não preocupar fãs

    Em entrevista à CNN, cantora refletiu sobre saúde mental e contou como buscar se cuidar após o diagnóstico de Paralisia de Bell

    Nicoly Bastosda CNN

    A cantora e compositora Gabi Melim, 30, disse que escondeu a 2ª vez que teve Paralisia de Bell (doença que paralisa metade do rosto) para não preocupar os fãs. A artista veio a público pela primeira vez sobre o diagnóstico em junho de 2024.

    À CNN, Gabi Melim garantiu que atualmente está 100% agora, mas que não foi um período fácil. “Eu tive que cancelar minha turnê e no início a gente não sabia muito bem o que era. Depois, sabíamos que era uma paralisia de Bell, mas não o que estava causando. Isso tudo mexe comigo, porque eu tenho compromisso com os meus fãs, com a galera que me acompanha”, contou a cantora.

    A artista contou que depois de um tempo os médicos descobriram que a doença poderia estar sendo causada por ansiedade e estresse. Ela relatou que vinha em um ritmo muito intenso da rotina, e que não tinha parada para descansar.

    Após um mês de tratamento, Gabi contou que a Paralisia voltou. “Isso porque eu não estava super curada ainda e já estava voltando aos trabalhos.”

    Agora, a artista disse estar levando os compromissos com calma. A turnê — intitulada “Gabriela” — que iniciou em 20 de março na Casa Cultura, em São Paulo, será seguida por datas mais “espaçadas”, segundo a artista.

    A cantora seguiu carreira solo desde o momento em que a banda Melim, formada também pelos seus dois irmãos Rodrigo e Diogo, acabou.

    “É um momento acho que de renascimento, de poder botar o trabalho que eu acredito no mundo”, refletiu. “Acho que a galera poder me conhecer um pouquinho mais a partir desse álbum, me deixa muito feliz.”

    Para a turnê, Gabi promete cantar as canções solo, mas sem deixar de lado os sucessos que a levaram ao topo das paradas com o grupo.

    “Eu tenho o maior orgulho da minha banda. Amo de paixão, amo a nossa trajetória sempre pautada na música. Sou até meio envaidecida sobre o que a gente construiu, fico orgulhosa mesmo, de saber que a galera se identifica até hoje, com as questões que a gente escreveu na Melim. Acho tudo muito legítimo, verdadeiro e bonito”, ressaltou a artista.

    “O sucesso da Melim não me assombra, pelo contrário, me enriquece em tantas camadas”, completou.

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