Filme de “Wicked” é fiel ao musical original? Confira primeiras impressões
Produção derivada da clássica história "O Mágico de Oz" chega aos cinemas em 21 de novembro; a CNN já assistiu ao longa-metragem e revela o que esperar
Fãs de “O Mágico de Oz”, musicais clássicos da Broadway e até mesmo da canção icônica “Defying Gravity”, originalmente nas vozes de Idina Menzel e Kristin Chenoweth, recebem uma estreia especial nas telonas este mês. “Wicked”, que primeiro foi livro, depois um dos maiores musicais do mundo, estreia nos cinemas em 21 de novembro. Pouco antes do filme chegar ao público, a CNN teve a chance de assisti-lo, nesta quarta-feira (13). Confira as primeiras impressões do longa-metragem no texto abaixo.
A trama acompanha a história de Elphaba (interpretada no filme por Cynthia Erivo), uma jovem que, por ter a pele verde, é mal interpretada e ainda não conhece seu verdadeiro poder, e de Glinda (Ariana Grande), uma mulher popular e ambiciosa que ainda não descobriu sua verdadeira identidade.
As duas se conhecem na Universidade de Shiz, na Terra de Oz, e se tornam amigas.
Elphaba e Glinda não são nomes incomuns para aqueles que gostam da história contada no clássico “O Mágico de Oz”, no qual as personagens fizeram sua primeira aparição ao público. O novo longa é um prelúdio da narrativa criada por L. Frank Baum em 1900.
Fiel ao musical? Primeiras impressões de “Wicked”
Após “O Mágico de Oz” introduzir as bruxas ao público, o romancista Gregory Maguire, 70, escreveu uma história de origem para as duas.
“Wicked” foi um livro lançado em 1995 e adaptado para o teatro em 2003. Suas estrelas originais incluíam Idina Menzel como Elphaba, Kristin Chenoweth como Glinda, e Joel Grey como o Mágico de Oz
A produção original da Broadway venceu três Tony Awards, enquanto o álbum com a trilha sonora recebeu um Grammy.
Ao longo dos anos, o musical foi ganhando novos ares, com novo elenco, chegando a ganhar uma versão até mesmo no Brasil, em 2016, com as atrizes Fabi Bang, como Glinda, e Myra Ruiz, como Elphaba.
Após 20 anos, o musical renova o brilho mais uma vez com a presença de Grande e Erivo em forma de produção cinematográfica.
Dividida em dois atos (com o segundo com previsão de estreia para 2025), a obra segue à risca, os acontecimentos do primeiro ato da peça, desde o início, com o final de “O Mágico de Oz”, até o clímax em “Defying Gravity”.
Canções clássicas da história na Broadway, incluindo a própria “Defying Gravity” e “Popular”, são performadas com alta fidelidade durante o longa-metragem.
A essência nas músicas da obra original se estende às atrizes protagonistas. Regadas pelas vulnerabilidades e características mais marcantes de Glinda e Elphaba, Ariana Grande e Cynthia Erivo usam como base, claramente, suas antecessoras, e transmitem todos os pontos altos das clássicas personagens.
Outros nomes do elenco certamente merecem destaque. Michelle Yeoh, como Madame Morrible, Jeff Goldblum, o grande mágico, e Jonathan Bailey, quem dá vida a Fiyero Tigelaar, também são proeminentes na história.
A fotografia e o cenário da obra fazem jus ao “Mágico de Oz” de 1939.
Elementos vistos durante a jornada de Dorothy ao reino não ficam de fora e ainda ganham elementos novos. O set de filmagens foi todo construído para a ambientação da nova história, assim como o clássico estrelado por Judy Garland.
Até o momento, a mídia internacional especializada aclama o filme, destacando-o como uma “obra-prima”, “espetáculo cinematográfico” e “deslumbrante”.
Há também críticos que exaltam a produção como a melhor adaptação de musical desde “Mamma Mia!”.
Os elogios se estendem às atuações das protagonistas Ariana Grande e Cynthia Erivo.