Festival de Parintins terá mais voos que ponte aérea Rio-SP
Companhia aérea Azul, responsável pelo trecho Manaus-Parintins, anunciou o dobro de assentos em relação ao ano passado
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Caprichoso e Garantido começam a disputar o 57º Festival de Parintins nesta sexta-feira (28) • Arquivo / Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Marciele Albuquerque, cunhã-poranga do boi Caprichoso • Alex Pazuello/Secom AM
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Isabelle Nogueira, cunhã-poranga do boi Garantido • Lucas Silva/Secom AM
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Valentina Cid, sinhazinha da fazenda do boi Caprichoso • Alex Pazuello/Secom AM
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Valentina Coimbra, sinhazinha da fazenda do boi Garantido • Lucas Silva/Secom AM
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Patrick Araújo, levantador de toadas do boi Caprichoso • Alex Pazuello/Secom AM
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Sebastião Jr, levantador de toadas do boi Garantido • Lucas Silva/Secom AM
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Prince do Caprichoso, amo do boi Caprichoso • Alex Pazuello/Secom AM
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João Paulo Faria, amo do boi Garantido • Lucas Silva/Secom AM
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Edmundo Oran, apresentador do boi Caprichoso • Alex Pazuello/Secom AM
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Israel Paulain, apresentador do boi Garantido • Lucas Silva/Secom AM
A Azul, companhia aérea responsável pelos voos que chegam até Parintins, anunciou nesta quarta-feira (27) que terá 150 voos extras para a cidade do interior do Amazonas partindo de Manaus na última semana de junho, quando acontece o Festival Folclórico de Parintins.
O evento ocorre nos dias 28, 29 e 30 de junho. Nesses dias, a Azul calcula uma média de 14 voos diários no trecho Manaus-Parintins, um a mais que a ponte aérea Rio-SP, a rota doméstica mais movimentada da Azul, que conta com 13 decolagens por dia.
Além dos voos a partir de Manaus, a Azul colocará aviões para fazer os trechos de voos saindo de Tefé (AM), Tabatinga (AM), Belém (PA) e Santarém (PA) até Parintins. Além disso, a empresa também disponibilizará voos extras de Macapá (AP) e Belo Horizonte (MG) para Manaus, com o intuito de facilitar a conexão até a cidade do Festival.
Como é o festival
O Festival de Parintins é um dos maiores eventos folclóricos do país. O festival ocorre anualmente em junho na ilha de Parintins, no Amazonas, que pode ser acessada apenas por meios fluviais (barco). A cidade está a 369 km de Manaus e o caminho do porto pelo Rio Amazonas chega a 18 horas, segundo informações divulgadas pelo Governo do Amazonas.
O evento folclórico teve sua primeira edição em 1965, ainda segundo o governo estadual. Foi criado por um grupo de amigos da Juventude Alegre Católica para arrecadar fundos para a construção da Catedral Nossa Senhora do Carmo, hoje um dos pontos mais conhecidos de Parintins. A festa foi criada para contar a história do boi-bumbá.
A festa mostra a batalha entre os bois Caprichoso e Garantido. A disputa entre os bois-bumbás fala sobre o casal de trabalhadores de uma fazenda, conhecidos como Mãe Catirina e Pai Francisco. Catirina, que está grávida, tem o desejo de comer língua do boi mais bonito do lugar — então Francisco sacrifica o boi mais bonito do patrão para realizar o desejo da esposa grávida. O patrão manda os empregados procurarem o animal e, quando ele é encontrado morto, chamam um pajé. O curandeiro indígena então faz um milagre resultando na ressurreição do boi. Feliz com a volta do animal, o patrão perdoa o casal e realiza uma festa para comemorar.