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    Fernanda Torres ganha destaque em revista dos EUA: “Ícone brasileiro”

    W Magazine reconhece atriz pelo seu trabalho em "Ainda Estou Aqui" e afirma que ela "finalmente tem toda a atenção de Hollywood"

    Gabriela Maraccinida CNN

    A atriz Fernanda Torres, 59, foi destaque na revista norte-americana W Magazine com direito a um ensaio fotográfico clássico e elegante. A brasileira foi ovacionada na publicação por sua atuação em “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles.

    Em reportagem publicada neste sábado (4), a estrela do longa-metragem — que concorre ao Globo de Ouro nas categorias Melhor Atriz e Melhor Filme Estrangeiro — fala sobre sua relação com Walter Salles, diretor e autor do longa, sobre os desafios de dar vida à sua personagem no filme e de ser filha de Fernanda Montenegro.

    A entrevista com Torres marca o destaque que a atriz brasileira tem tido internacionalmente devido ao seu papel de Eunice Paiva, mãe de cinco filhos que perdeu o marido sob a tirania do Regime Militar no Brasil na década de 1970. A atriz participa da edição “Best Performances” de 2025 da revista, reconhecendo seu talento e contribuição significativa para o cinema.

    À W Magazine, Torres fala sobre sua personagem no longa. “Ela é uma grande brasileira, uma grande mulher, mas nunca fez nada para ser notada. Ela começa como uma dona de casa perfeita dos anos 1950: ela serve o café, cuida dos seus cinco filhos. Mas quando a tragédia acontece, ela muda totalmente, e ela é capaz de se reinventar. Eu acho que o sorriso de Eunice é uma espécie de arma — ela faz você querer lutar pela sua família e suas crenças”, afirma.

    Na entrevista, a atriz também comenta sobre ser filha de Fernanda Montenegro, a única brasileira atualmente indicada ao Oscar — o nome de Torres aparece, por enquanto, apenas na pré-lista de indicações à estatueta.

    “Minha mãe quase sente pena de pessoas que não conhecem os prazeres do teatro. O teatro lhe deu mil vidas. Ela era filha de uma família muito simples, e através do teatro ela teve vidas de rainhas, assassinas, o que ela quisesse. Eu fui criada nos bastidores dos teatros. Meu pai, Fernando, também é ator e produtor. E me deram o nome de Fernanda. Então eu não podia escapar, entende?”, conta.

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