Fernanda Torres, Camila Pitanga e mais artistas comparecem ao velório de Ziraldo
Cartunista foi velado na manhã deste domingo (7) na sede no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro
O velório do cartunista, ilustrador e escritor Ziraldo Alves Pinto foi realizado na manhã deste domingo (7) na sede no Museu de Arte Moderna (MAM), na cidade do Rio de Janeiro.
Ziraldo morreu na tarde de sábado (6), aos 91 anos, de causas naturais. A informação foi confirmada pela família.
Aberto ao público, o velório do cartunista reuniu familiares, fãs e grandes nomes da cultura brasileira.
Estavam presentes atrizes e atores como Fernanda Torres, Andrea Beltrão, Camila Pitanga, Otávio Miller e Enrique Díaz.
Também compareceram o jornalista Zuenir Ventura e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD).
Após a notícia de sua morte ser divulgada, diversos famosos se manifestaram nas redes sociais em homenagem ao cartunista, dentre eles Mauricio de Sousa, Ana Maria Braga, Margaret Menezes e outros.
Inicialmente, havia sido comunicado que o velório seria na Associação Brasileira de Imprensa, mas o local foi alterado em virtude da quantidade de pessoas esperadas.
Um dos nomes mais importantes da literatura infantil brasileira, Ziraldo foi enterrado às 16h30 no Cemitério São João Batista, em evento também aberto ao público.
Vida e obra
Ziraldo foi responsável por marcar gerações com suas histórias infantis. Ele também foi um dos criadores do jornal “O Pasquim”, nos anos 1960, um dos principais jornais da época.
Nascido no dia 24 de outubro de 1932 em Caratinga, Minas Gerais, recebeu o nome da combinação da mãe, Zizinha, e do pai, Geraldo.
Quando tinha apenas seis anos de idade, publicou seu primeiro desenho, através do jornal Folha de Minas. Seu primeiro trabalho foi no jornal Folha da Manhã (atual Folha de S.Paulo), em 1954, onde publicava uma coluna de humor. Ele também passou pela revista O Cruzeiro em 1957 e pelo Jornal do Brasil, em 1963.
Nos anos 1960, Ziraldo lançou a primeira revista em quadrinhos brasileira colorida de um só autor, intitulada como “Pererê”. A obra foi banida em 1964, quando o regime militar proibiu a revista nas bancas.
Também nessa época, o jornalista foi um dos responsáveis por fundar o jornal “O Pasquim”, que ia duramente contra o governo da época.