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    Entender sexualidade é algo libertador e individual, diz Reynaldo Gianecchini

    Prestes a estrear peça “A Herança”, ator afirma, à CNN Rádio, que autoconhecimento e maturidade ajudam neste processo

    Reynaldo Giannechini e Bruno Fagundes estrelam a peça "A Herança"
    Reynaldo Giannechini e Bruno Fagundes estrelam a peça "A Herança" Divulgação/Hudson Rennan

    Amanda Garciada CNN

    O ator Reynaldo Gianecchini acredita que falar abertamente – e entender – a sexualidade é um processo que passa por autoconhecimento e maturidade.

    Ele estreia a peça “A Herança”, em São Paulo, nesta quinta-feira (9), e traz a discussão sobre amor e pertencimento da comunidade LGBTQIA+.

    “Sempre quis conhecer meus aspectos, saber quem eu sou, a vida passa tão rápido, por que vou ficar vivendo sem olhar para tanta coisa minha de verdade?”, explicou, à CNN Rádio, no CNN No Plural.

    Gianecchini afirma que chega um momento em que se diz basta e “quero ser quem eu sou, sem negociação.”

    Ele reforça, porém, que cada um tem seu tempo, e é um processo que exige coragem: “Exige que a gente se comprometa, não se pode demandar que a pessoa saia do armário, é um processo individual e depende de cada um.”

    O ator acredita que a peça serviu para “abrir a sua cabeça”: “Tenho olhado de forma aberta minha sexualidade, nunca frequentei muito baladas gays, bares, ficava distante apesar de circular bem entre tudo na vida.”

    “Abri meu olhar para tentar entender quem são as pessoas da comunidade, por que precisaram se reunir e por que é importante olhar e entender, sem julgamentos.”

    Gianecchini destacou que está muito feliz em fazer a peça, que tem origem na Broadway, e fez muito sucesso, com quatro prêmios Tony.

    Embora traga a temática da comunidade LGBT, “a peça não é sobre isso, é sobre humanidade, todas as questões do ser humano: amor, dores, aceitação, loucuras, dificuldades, A Herança diz o que a conversa entre gerações deixa para outra.”

    Bruno Fagundes também protagoniza o espetáculo, que é dividido em duas partes, com apresentações em dias diferentes.

    “É uma aventura teatral, das maiores ousadias que fiz minha carreira, é realmente uma peça ambiciosa em todos os sentidos, são 89 cenas, ‘parceladas’, a experiência é diluída, quase como se estivesse maratonando uma série”, disse Bruno, à CNN Rádio.

    O ator acredita que “se a peça conseguir tocar uma pessoa na plateia para mim já valeu, trouxemos com o mesmo entusiasmo e mesma emoção, e ela me inspirou a falar sobre qualquer assunto abertamente.”

    Serviço

    “A Herança” está em cartaz no Teatro Vivo, em São Paulo, com exibições às quintas, sextas, sábados e domingos, até o dia 29 de abril.

    Além de Reynaldo Gianecchini e Bruno Fagundes, o elenco conta com Rafael Primot, Felipe Hintze, Haroldo Miklos e mais nomes.

    A produção é de Carlos Martin.

    Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria e no site.

    A peça tem início quando Eric (Bruno Fagundes), prestes a ser despejado de seu apartamento, se aproxima de Walter (Marco Antônio Pâmio) e Henry (Reynaldo Gianecchini).

    *Com produção de Isabel Campos