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    “Duna: A Profecia” irá além de Arrakis e acrescentará novos mundos à trama

    Prelúdio da franquia estreia neste domingo (17) na HBO, às 22h, e entra no catálogo da Max, serviço de streaming da Warner Bros. Discovery

    Alli Rosenbloomda CNN

    O já expansivo universo de “Duna” está prestes a ficar ainda maior. Em “Duna: A Profecia”, que estreia neste domingo (17), a história se estenderá muito além dos vastos desertos de Arrakis, infundidos de Melange, que o personagem de Timothée Chalamet, Paul Atreides, percorreu nos filmes dirigidos por Denis Villeneuve.

    “A Profecia” se passa em ambientes e períodos totalmente diferentes, segundo a produtora-executiva Alison Schapker. Ela disse à CNN, em uma entrevista recente, que a produção expande o universo de “Duna” de uma maneira que parece coesa tanto para o material de origem de Frank Herbert quanto para os filmes que o antecederam.

    “Duna é um universo ao qual as pessoas já estão ligadas”, disse Schapker, cujos créditos anteriores incluem produções como “Westworld”, “Lost” e “Alias — Codinome Perigo”. “[O prequel] acontece em um mundo que importa para as pessoas e acho que queríamos respeitar isso.”

    A equipe de Schapker teve “total liberdade” quando se tratou de configurar esses novos locais interestelares, mas trabalhou duro para aplicar os mesmos padrões estéticos estabelecidos pelos filmes, para que pareça que o programa “pode existir no universo que Denis tão lindamente colocou na tela”.

    Qual o enredo de “Duna: A Profecia”?

    “A Profecia” se passa 10.000 anos antes dos eventos vistos nos filmes “Duna: Parte 1” e “Duna: Parte 2” de Villeneuve — que são baseados no famoso romance de 1965 de Herbert — e conta a história de origem das Bene Gesserit, um poderoso grupo de mulheres treinadas para dominar habilidades especiais da mente e do corpo.

    Inspirada na trilogia de livros “Schools of Dune”, escrita por Kevin J. Anderson e Brian Herbert, filho de Frank Herbert, “A Profecia” segue as irmãs Valya e Tula Harkonnen, que enfrentam as “forças que ameaçam o futuro da humanidade e estabelecem a lendária seita que ficará conhecida como Bene Gesserit”, de acordo com uma sinopse oficial.

    Um dos mundos apresentados na série é Salusa Secundus, visto nos filmes de Villeneuve como um planeta prisão, mas em “A Profecia” é mostrado como um planeta imperial.

    A série também mostrará mundos como Wallach IX, onde a irmandade que Valya (Emily Watson) e Tula (Olivia Williams) supervisionam tem sua base institucional, e Lankiveil, um planeta gelado e proibido para onde os Harkonnens foram exilados durante esse período da história.

    Embora houvesse uma ênfase em tornar esses mundos o mais “reais, cruéis e épicos” possível do ponto de vista visual, também era importante fundamentar a história extensa e o rico conhecimento através dos personagens do programa para dar aos recém-chegados de “Duna” uma entrada fácil na franquia.

    “Foi uma espécie de corda bamba consciente que fizemos”, disse Schapker, que afirma que você ainda pode aproveitar a série sem ter lido os livros ou visto os filmes.

    Dito isso, “A Profecia” atende a um público mais adulto com algumas de suas cenas mais íntimas. Poder se aventurar nesse território — sem, é claro, ser gratuito — foi uma alegria para Schapker.

    “Adorei que pudéssemos ser ficção científica adulta”, disse Schapker. “Foi muito divertido permitir que nossos personagens tivessem uma humanidade tridimensional, incluindo sua sexualidade, e que o programa permitisse que as pessoas fossem e retratassem os momentos mais picantes.”

    Picante, neste caso, não deve ser confundido com a substância muito disputada e cobiçada no centro da tradição de “Duna”.

    O primeiro episódio de “Duna: A Profecia” estreia neste domingo na HBO e entra no catálogo da Max, serviço de streaming da Warner Bros. Discovery.

    Assista ao trailer de “Duna: A Profecia”

    Veja também: o que chega aos streamings em novembro

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