Diferente de “Elvis”, Austin Butler impôs limite no “method acting” em “Duna 2”

Austin Butler afirmou, em entrevista ao Los Angeles Times, que reduziu o “method acting” para interpretar o vilão sociopata Feyd-Rautha em “Duna: Parte 2” em comparação com “Elvis”. A técnica envolve uma abordagem sistemática de identificação, compreensão e experimentação da motivação e emoções internas de um personagem.

“Definitivamente, no passado, com ‘Elvis‘, tentei viver naquele mundo por três anos e era a única coisa em que pensava dia e noite. “om Feyd, eu sabia que isso não seria saudável para minha família e amigos”, disse.

“Tomei uma decisão consciente de ter um limite. Isso permitiu mais liberdade entre a ação e o corte porque eu sabia que protegeria todos os outros fora do contexto do que estávamos fazendo. Isso não quer dizer que isso não penetre em sua vida. Mas eu sabia que não faria nada perigoso fora desse limite e de uma forma que me permitisse ir mais fundo”, continuou.

“Quando a câmera estava ligada, era como se você estivesse possuído. Quando a câmera estava desligada, você ainda era talvez 25 ou 30% Feyd. Apenas o suficiente para ainda estar presente e focado, mas afastado o suficiente para não matar ninguém no set”, acrescentou o diretor, Denis Villeneuve, que também participou da entrevista.

Butler estreia na franquia em “Duna: Parte 2”, que chega aos cinemas brasileiros na próxima quinta-feira (29). O filme recebeu 98% de aprovação da crítica especializada.

A trama é protagonizada por Timothée Chalamet, que vive o jovem Paul Atreides, herdeiro do planeta desértico Arrakis.

Após o território ser atacado por conspiradores no primeiro filme, Paul embarca em uma jornada ao lado de Chani (Zendaya) e os Fremem – população de Arrakis que vive no deserto – para se vingar por sua família e planeta e tentar evitar um futuro que só ele pode prever.

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