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Deborah Secco opina sobre remakes e diz por que gostaria de viver Tieta

Atriz desfilou pela marca de Dario Mittmann na noite de terça-feira (8), na São Paulo Fashion Week
por: Caroline Ferreira da CNN
Deborah Secco foi um dos destaques do desfile de Dario Mittmann na SPFW
Deborah Secco foi um dos destaques do desfile de Dario Mittmann na SPFW  • Tomzé Fonseca/ Agnews

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Diante da adaptação de "Vale Tudo" e outras novelas clássicas da TV brasileira que também ganharam remakes, a atriz Deborah Secco, 45, deu sua opinião sobre as versões atualizadas.

À CNN, a artista disse ser suspeita, uma vez que essas produções trazem certa nostalgia. "E eu tenho total do que vivi, das músicas que ouvi, das novelas que assisti, dos filmes que fizeram parte da minha juventude. Eu acho que quando você revisita uma obra, você revisita quem você era nessa época", comenta.

 

"Então isso mexe muito com o emocional, acho que quando a gente assiste de novo 'Pantanal', por exemplo, você revisita quem você era na primeira versão. Eu lembro não só da novela, mas de tudo que envolvia a minha vida, naquela atmosfera que eu vivia, para assistir aquela novela. Agora com 'Vale tudo' é muito emocionante. Eu lembro da Deborah pequenininha, assistindo a Maria de Fátima, a Raquel. Eu ia para a praia e ficava 'mamãe, cadê a Raquel vendendo sanduíche?', eu queria encontrar ela. [...] Essa nostalgia não é só sobre a obra, mas sobre a atmosfera que nos rodeava naquela época", acrescenta.

Ainda à CNN, a atriz que desfilou com um look futurista na São Paulo Fashion Week (SPFW), na noite da última terça-feira (8), também revelou o por que Tieta seria sua personagem dos sonhos em um possível dos sonhos. Transmitida originalmente entre 1989 e 1990, a história inspirada no romance "Tieta do Agreste", de Jorge Amado, se consagrou como uma das produções mais assistidas da história.

"Essa foi a novela que mais me marcou, eu lembro de 'Tieta' como se fosse ontem. Lembro daquele miura [marca de automóveis brasileiros] vermelho entrando em Santana do Agreste, o Bemvindo Sequeira de Bafo de Bode, e Betty Faria saindo daquele carro maravilhosa", começou.

"Acho que a novela toda me marcou, não era uma novela de uma personagem só. Era uma novela de múltiplas personagens, então a Betty Faria, de Tieta, é claro, é uma personagem maravilhosa, mas a Perpétua [Joana Fomm] também é genial, a Carmosina [Arlete Salles] é genial... eu acho que toda a novela que é muito impactante, muito real", continuou.

Segundo Secco, encarnar a protagonista seria como realizar um sonho de infância. "Eu acho que é a personagem que a Debora criança gostaria de fazer. Seria concretizar a fase de quando eu consumia o audiovisual e sonhava um dia em fazer parte disso. Acho que ela representaria a realização desse sonho da Deborah menina", destacou.

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