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    De José Inocêncio a Darth Vader: veja quem merece o título de pior pai da ficção

    Abandono, abuso, autoritarismo, violência e até mesmo esquecimento marcam a história desses pais

    Bárbara Carvalhocolaboração para a CNN

    O Dia dos Pais chegou! E, apesar de a figura paterna geralmente ser associada a carinho e exemplo, a ficção não deixa esquecermos que nem sempre é assim. São muitos os personagens que fogem dessas características em novelas, série e filmes.

    Abandono, abuso, autoritarismo, violência e até mesmo esquecimento já foram retratados em alguns pais famosos da ficção. A CNN selecionou 10 personagens marcantes das telonas e das telinhas que não são exemplos a serem seguidos.

    • Peter McAllister (Esqueceram de Mim)

    Sair de férias e esquecer um dos filhos é algo negligente e realmente inaceitável. Essa é a maior falta que comete Peter McAllister (John Heard), pai do menino Kevin (Macaulay Culkin), na franquia “Esqueceram de Mim”. O personagem não é de fato ruim, mas seu esquecimento coloca o filho em perigo e mira de ladrões

    O ato se torna ainda mais imperdoável quando, no segundo filme, Kevin embarca acidentalmente em um voo para a cidade de Nova York, enquanto o restante da família segue o caminho planejado para Flórida, resultando em novas aventuras.

    • José Inocêncio (Renascer)

    “Autoritário”, “machista” e “chato” são apenas alguns dos adjetivos mais mencionados pelo público da novela “Renascer nas redes sociais para mencionar o personagem de José Inocêncio, interpretado pelo ator Marcos Palmeira.

    “Zé”, como é chamado na trama, é reconhecido pelos espectadores como um péssimo pai, tendo culpado o mais novo, João Pedro (Juan Paiva), pela morte da mãe durante o parto, além de se mostrar bastante ausente na criação dos quatro filhos.

    • Harry Wormwood (Matilda)

    Interpretado por Danny DeVito, Harry Wormwood é o pai da menina “Matilda” no filme homônimo, de 1996. Vendedor de carros usados, Harry constantemente humilha a filha caçula, principalmente quando ela manifesta o desejo de ir à escola. “Idiota” e “estúpida” são alguns dos xingamentos dirigidos à menina.

    Com grande vocação para a arte do charlatanismo, o progenitor de Matilda acaba preso pelo FBI ao fim do filme, abrindo caminho para a menina ser legalmente adotada por sua amada professora.

    • Lou Smith (Um Maluco no Pedaço)

    O nome do personagem interpretado por Ben Vereen pode passar despercebido para muita gente, mas ele certamente já te fez chorar. Trata-se de ninguém menos que o pai que abandonou Will Smith na infância, na série “Um Maluco no Pedaço”.

    No episódio de número 97, ele retorna após longos anos de ausência, deixando o protagonista animado e com a ilusão de que seu pai havia mudado. Contudo, Lou acaba decepcionando o jovem novamente, fugindo sem ao menos se despedir. A cena foi tão memorável que Will revelou ter sido feita no improviso.

    • Tywin Lannister (Game of Thrones)

    Tywin Lannister, interpretado por Charles Dance, é o patriarca da família Lannister em Game of Thrones. Tywin é um pai implacável e emocionalmente distante, exercendo controle rígido sobre os filhos: Jaime, Cersei e Tyrion.

    Para apoiar seus interesses, o pai humilha constantemente os filhos, em especial Tyrion, por ser um anão, o qual responsabiliza pela morte da esposa durante o parto. Cicatrizes são abertas e constantemente provocadas por conta da falta de amor e apoio do progenitor.

    • Jack Torrance (O Iluminado)

    Os amantes de clássicos do gênero de terror certamente se lembram das cenas icônicas e agonizantes de Jack Torrance, interpretado pelo ator Jack Nicholson, em “O Iluminado”.

    No longa, uma série de fatores acabam por tornar o personagem, pai do menino Danny, em alguém extremamente violento e prejudicial à família, como o alcoolismo, o isolamento e influência maligna do Hotel Overlook. A cena mais épica do filme mostra o protagonista quebrando a porta de um banheiro com um machado e demonstrando toda a sua fúria contra sua esposa e filho.

    • Thanos (Vingadores)

    Ser pai é certamente um título que Thanos, vilão da franquia “Os Vingadores”, não merece ostentar. Pai adotivo de Gamora e Nebulosa, o personagem impõe um rígido controle emocional, físico e ideológico sobre ambas, com efeitos devastadores, para que elas sejam obedientes e verdadeiras “servas” de suas vontades.

    Thanos demonstra não se importar com as filhas, uma vez que, para obter a “Joia da Alma”, é capaz até mesmo de sacrificar a vida de Gamora, sua preferida, no planeta Vormir. O vilão é um clássico exemplo de quão egocêntrico, abusivo e cruel um pai pode ser.

    • Walter White (Breaking Bad)

    Walter White, interpretado por Bryan Cranston na série Breaking Bad, não pode ser considerado um pai exemplar. Químico, o personagem se une a seu antigo aluno, Jesse Pinkman (Aaron Paul), para cozinhar a droga sintética metanfetamina com alto grau de pureza.

    Cada vez mais rico, Walter passa a gostar do poder e dos milhões de dólares que a atividade traz, passando a assumir o codinome de Heisenberg no mundo do crime. A empreitada, porém, traz riscos para toda a sua família, incluindo seus dois filhos.

    • Tony Soprano (Os Sopranos)

    Tony Soprano, vivido por James Gandolfini em “Os Sopranos”, é o personagem central da série e líder da família mafiosa. Apesar de ser amoroso com os filhos, Meadow e A.J, sua vocação para o crime tem impacto negativo sobre eles, criando um ambiente extremamente perigoso e cercado por manipulações, mentiras, medos, crimes e tensões que somente uma série sobre a máfia pode oferecer.

    • Darth Vader (Star Wars)

    Ausente na vida dos filhos, Luke e Leia, o icônico vilão da saga “Star Wars” é lembrado pelo perfil manipulador, sombrio, violento e criminoso. Ao tentar arrastar Luke para o lado sombrio da força, travando combates épicos, o líder do Império Galáctico, com suas vestes pretas inconfundíveis, certamente não demonstra os valores de cuidado, proteção e bons conselhos que um pai deveria ter com os filhos.

     

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