Com samba na ponta da língua, Sapucaí embala desfile do Salgueiro; assista
Escola levou enredo sobre rituais de proteção espiritual para passarela do Carnaval carioca
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Juliana Alves retorna aos desfiles da Unidos da Tijuca para o Carnaval do Rio de Janeiro • Imagem: Leo Franco/AgNews
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Desfile da Unidos da TIjuca durante o Carnaval do Rio de Janeiro
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Juliana Alves, que entrou à frente da bateria da Unidos da Tijuca no desfile do Carnaval do Rio de Janeiro • Imagem: Leo Franco
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Unidos da Tijuca levou Borel para a Marques de Sapucaí no Carnaval carioca • Leo Franco/AgNews
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Desfile da Unidos da Tijuca, na Marques de Sapucaí, no Rio de Janeiro • Leo Franco/AgNews
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Porta-bandeira da Unidos da Tijuca em desfile no Rio de Janeiro • Fotos: Leo Franco/AgNews
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Comissão de frente durante desfila da Unidos da Tijuca na Marques de Sapucaí, no Rio de Janeiro • Imagem: Leo Franco
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Ala das baianas no desfile da Unidos da Tijuca, na Marques de Sapucaí, no Rio de Janeiro
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Vestido de Xangô, Samuel de Assis entra na avenida para o desfile da Beija-Flor • foto: Anna Giullia
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Comissão de frente da Beija-Flor de Nilópolis em desfile na Sapucaí • Imagem: Eduardo Hollanda
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Beija-Flor de Nilópolis utilizou 70 mil buzios em fantasias e alegorias em desfile do Carnaval do Rio de Janeiro • Imagem: Eduardo Hollanda
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Samba-enredo da Beija-Flor homenageou Laíla, um de seus baluartes, falecido em 2021 • Imagem: Eduardo Hollanda
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Desfile da Beija-Flor de Nilópolis, que marcou despedida de Neguinho da Beija-Flor da função de intérprete da escola • Foto: Dhavid Normando
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Neguinho da Beija-Flor canta em seu último desfile como intérprete da escola • Imagem: Eduardo Hollanda
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Giovana Cordeiro, destaque do Salgueiro, canta samba da escola em desfile do Grupo Especial do Carnaval carioca • Imagem: Leo Franco
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Mc Rebecca derrama lágrimas ao entrar na avenida para o desfile do Salgueiro na Sapucaí • Foto: Anna Giullia
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Carro alegórico do Salgueiro durante desfile na Marques de Sapucaí • Foto: Eduardo Hollanda
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Bateria da Acadêmicos do Salgueiro atravessa passarela do samba no Carnaval carioca • Foto: Eduardo Hollanda
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Desfile do Salgueiro explorou os ritos da proteção espiritual em desfile marcado pela fé • Foto: Eduardo Hollanda
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Componentes da ala das baianas levaram ramos de arruda para se benzer durante desfile do Salgueiro • Foto: Eduardo Hollanda
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Mestre-sala e porta-bandeira do Salgueiro, Sidclei e Marcella mudaram de posição e reapareceram em último carro alegórico após membros da escola acolherem pedido de entidade Zé Pilintra • Foto: Eduardo Hollanda
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Flávia Alessandra desfila pelo Salgueiro na Marques de Sapucaí • Foto: Dhavid Normando
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Martinho da Vila no Abre-Alas durante desfila da Unidos de Vila Isabel, na Marques de Sapucaí • Imagem: Leo Franco
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José Loreto, em representação do Diabo, na comissão de frente da escola Vila Isabel • Foto: Anna Giullia
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Componente da Unidos de Vila Isabel durante desfile do Grupo Especial do Carnaval carioca • Imagem: Eduardo Hollanda
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Unidos de Vila Isabel criou efeitos especiais para representar assombrações na avenida da Marques de Sapucaí • Imagem: Eduardo Hollanda
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Navio em carro alegórico parecia flutuar na água durante desfile da Unidos de Vila Isabel, no Rio de Janeiro • Imagem: Dhavid Normando
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Carro abre-alas da Unidos de Vila Isabel com fantasmas presos a estrutura da alegoria • Imagem: Dhavid Normando
O Acadêmicos do Salgueiro levou para a Sapucaí, na madrugada desta terça-feira (4), o enredo “Salgueiro de Corpo Fechado”, que abordou rituais de proteção espiritual e a relação entre a fé e a cultura afro-brasileira.
Durante o desfile, o público cantou em coro, participando ativamente da apresentação assinada pelo carnavalesco Jorge Silveira e pelo enredista Igor Ricardo.
Assista ao momento em que o público recebe o Abre-alas da escola com coro:
Abre-alas do Salgueiro! ❤️🤍
Quem é salgueirense pegou a referência!#CarnavalVDS pic.twitter.com/TfuKsnEyG6
— Voz do Samba 🥁 🎙️ (@vozdosamba_) March 4, 2025
Consulta a entidade mudou rito do desfile
Em um dos momentos do desfile, o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Sidclei Santos e Marcella Alves, saiu da posição original e correu para o último carro alegórico disposto na passarela.
Segundo a escola, o movimento se deu após uma consulta espiritual com a entidade de Zé Pilintra, que recomendou a mudança. Na troca, a roupa dos componentes, que deveria ser branca e vermelha, foi trocada para atender ao pedido da entidade.

Outros destaques do desfile
No esquenta para a apresentação, a escola usou sambas clássicos para atrair a atenção do público sob o comando de Xande de Pilares, que se emocionou desde a concentração.
Ao longo do desfile, a bateria usou sinos em suas fantasias, criando uma sonoridade característica que acompanhou os outros instrumentos da ala.
Para representar a conexão com a proteção espiritual, a Comissão de Frente fez performances que representaram rituais de fechamento e as baianas, com ramos de arruda, passaram pela avenida se benzendo nos quase 77 minutos de desfile.

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