Carnaval RJ: fé e despedida de Neguinho da Beija-Flor marcam 2ª noite
Unidos da Tijuca, Beija-Flor de Nilópolis, Acadêmicos do Salgueiro e Unidos de Vila Isabel passaram pela avenida na segunda noite
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Unidos da Tijuca na Sapucaí • Leo Franco / AgNews
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Unidos da Tijuca na Sapucaí • Leo Franco / AgNews
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Sophie Charlotte aproveita Carnaval após término com Xamã
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Luciana Gimenez no Carnaval do Rio de Janeiro • Webert Belicio e Natália Rampinelli/ Agnews
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Deborah Secco no Carnaval do Rio de Janeiro • Leo Franco / AgNews
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João Silva no Carnaval do Rio de Janeiro
O segundo dia de desfiles do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro aconteceu nesta segunda-feira (3). As escolas Unidos da Tijuca, Beija-Flor de Nilópolis, Acadêmicos do Salgueiro e Unidos de Vila Isabel passaram pelo Sambódromo da Marquês de Sapucaí.
A noite foi marcada por enredos que destacam a espiritualidade e a despedida de Neguinho da Beija-Flor após 50 anos como intérprete da Beija-Flor de Nilópolis.
A CNN reuniu os principais destaques. Confira:
Unidos da Tijuca
A escola levou para a avenida o tema “Logun-Edé: Santo Menino Que Velho Respeita”, contando a história do orixá Logun-Edé. Um dos destaques do desfile foi a presença de integrantes pedalando em carros alegóricos, já que normalmente eles ficam escondidos.
Além disso, a agremiação impressionou o público com uma escultura de Oxum de 12 metros de altura.
Vale lembrar que a Unidos da Tijuca desfilou sem rainha de bateria neste ano. A decisão foi em homenagem à cantora Lexa, que recentemente sofreu a morte de sua primeira filha três dias após o nascimento.
Beija-Flor de Nilópolis
Um momento marcante da noite foi a despedida de Neguinho da Beija-Flor, que completou seu último desfile após cantar pela escola durante 50 anos. O intérprete de 75 anos foi ovacionado pelo público.
“Hoje é meu penúltimo dia”, declarou. “Porque o último será no sábado das campeãs.”
A Beija-Flor de Nilópolis homenageou o diretor de Carnaval, Laíla, um dos principais sambistas da agremiação. A narrativa partiu da fé de Laíla em Xangô, percorreu a trajetória do artista no Carnaval dentro e fora da Beija-Flor e terminou em um reencontro simbólico com Joãosinho Trinta no plano espiritual.
Acadêmicos do Salgueiro
A Acadêmicos do Salgueiro apostou em fé e espiritualidade para levar o título deste ano. A escola desfilou sob o enredo “Salgueiro de Corpo Fechado” e levou as baianas que benzeram a avenida durante os quase 77 minutos de desfile.
Um fato interessante foi que o mestre-sala e a porta-bandeira, Sidclei Santos e Marcella Alves, percorreram a avenida duas vezes: a primeira como mestre-sala e porta-bandeira e, a segunda, no último carro alegórico.
Segundo a escola, o movimento se deu após uma consulta espiritual com a entidade de Zé Pilintra, que recomendou o deslocamento.
Unidos de Vila Isabel
A Unidos de Vila Isabel fechou a noite na Sapucaí com o enredo “Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece”. A escola apresentou efeitos visuais que representavam “assombrações” e “almas penadas” tanto da cultura popular brasileira quanto mundial.
Entretanto, a agremiação enfrentou alguns problemas técnicos: um drone com uma abóbora caiu durante o desfile e um carro apresentou falhas.
O drone luminoso da Vila Isabel dando um fim em sua própria vida. pic.twitter.com/0TtCgYJJer
— Sérgio Santos (@ZAMENZA) March 4, 2025
Vote na sua escola favorita do segundo dia de desfiles no Rio de Janeiro:
Qual foi a melhor escola de samba na 2ª noite do Rio de Janeiro?
- Unidos da Tijuca
- Beija-Flor de Nilópolis
- Acadêmicos do Salgueiro
- Unidos de Vila Isabel
Ainda restam quatro escolas de samba do Grupo Especial para desfilar na terceira noite de Carnaval no Rio de Janeiro:
Terça-feira (4 de março)
- Mocidade Independente de Padre Miguel
- Paraíso do Tuiuti
- Acadêmicos do Grande Rio
- Portela
Veja também: Apuração das escolas de samba de SP ocorre nesta quarta
Como surgiu o Carnaval e por que ele se tornou tão popular no Brasil
*Com informações de Vitor Soares, colaboração para a CNN