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    Carnaval 2024: veja como foi a 1ª noite de desfiles no Rio

    Cultura portuguesa e onça estiveram entre os temas abordados pelas escolas neste domingo (11)

    Flávio Ismerimda CNN , São Paulo

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    Seis escolas de samba cruzaram o sambódromo da Marquês de Sapucaí no domingo (11), a primeira noite de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro.

    Passaram na avenida enredos que foram da ligação da onça com a cultura nacional e a cosmogonia dos povos originários até os contos portugueses, passando pelos povos Yanomami.

    Os trabalhos foram abertos pela Unidos do Porto da Pedra, campeã da Série Ouro de 2023, que não desfilava no Grupo Especial desde 2012. O enredo da escola de São Gonçalo teve como base o livro “Lunário Perpétuo”, escrito no século XIV, na Espanha, por Jerónimo Cortés.

    Segunda a pisar na Sapucaí em 2024, a Beija-Flor contou a história de Rás Gonguila, um engraxate e porteio que viveu em Maceió no início do século XX. Apaixonado pelo Carnaval, ele fundou o Cavaleiro de Montes, um dos principais blocos da capital alagoana na época.

    A próxima escola a desfilar foi o Salgueiro, que falou sobre os povos Yanomami com o enredo “Hutukara”. A escola da zona norte do Rio contou a história do povo que ocupa a maior Terra Indígena no Brasil em um manifesto que saiu em defesa dos povos indígenas do Brasil e defendeu a preservação da Amazônia.

    A Grande Rio foi a quarta escola a desfilar no domingo. O enredo “Nosso destino é ser onça” partiu do livro “Meu destino é ser onça”, do escritor Alberto Mussa, para falar da onça no mito tupinambá de criação do mundo.

    A Tijuca foi a penúltima escola a cruzar a Sapucaí e apresentou o enredo “Um Conto de Fados”. No desfile, a escola do Borel apresentou o misticismo e as lendas que cercam a história de Portugal, além de mostrou a influência cultural portuguesa sobre o Brasil.

    Encerrando a primeira noite, a Imperatriz Leopoldinense trouxe o universo dos ciganos. O enredo “Com a sorte virada pra lua segundo o testamento da cigana Esmeralda” foi desenvolvido pelo carnavalesco Leandro Vieira e teve como base o folheto “O testamento da cigana Esmeralda”, do cordelista Leandro Gomes de Barros.

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